Sintronac segue firme em luta por rodoviários

Sindicato busca organizar a categoria e combater atividades irregulares de empresas desde a primeira quinzena de março

Com a crise provocada pelo novo coronavírus, o Sintronac, Sindicato dos Rodoviários de Niterói e Arraial do Cabo, cuja atividade abrange 13 municípios no estado do Rio de Janeiro, vêm realizando ações a fim de proteger os trabalhadores da categoria tanto de uma possível demissão, redução de salários, quanto o risco de ser contaminado com o vírus.

Desde a segunda quinzena de março, o Sintronac não tem medido esforços para diminuir os danos que serão causados a motoristas, cobradores e, em algumas situações, diretamente aos passageiros.

Entre os dias 20 e 24 de março funcionários de 18 empresas foram ouvidos pelo sindicato em assembleias conduzidas pelo tema da crise no setor de transporte face a pandemia do novo coronavírus, envolvendo decisões e enfatizando o impacto no pagamento de salários.

O presidente do Sintronac, Rubens dos Santos Oliveira deixou clara sua posição de enfrentamento para todo o processo enquanto o vírus for uma questão e a quarentena for a melhor solução e alertou que, embora a saúde pública seja prioridade, as autoridades, em níveis, federal, estadual e municipal, também têm que pensar na questão social, que será profundamente afetada pela drástica redução da jornada de trabalho para algumas categorias e até suspensão de pagamentos em outras.

Hoje (1), o Sintronac teve entendimento de que algumas empresas de ônibus estão obrigando rodoviários a assinarem um documento suspendendo seus contratos de trabalho, ameaçando o fornecimento de cestas básicas e consequentemente a vida de várias famílias.

O Sintronac reconhece essa medida como ilegal e imoral com uma categoria da qual muitas outras, como funcionários de farmácia, mercado, hospitais e padarias, depende para ir e vir, de tal modo que o sindicato recomenda para que não assinem qualquer documento nesse sentido, pois o mesmo não é amparado na Legislação vigente.

“Estamos em plena negoviação com as empresas, buscando formas de manter empregos e renda para os rodoviários, mesmo que seja pelo revezamento por escala. Portanto, os rodoviários não devem assinar os documentos suspendendo os contratos. Nenhuma medida unilateral por parte das empresas encontrará amparo legal. Os acordos coletivos só valem com a participação dos sindicatos” afirma o presidente do Sintronac, Rubens dos Santos Oliveira.

O sindicato também estabeleceu um plantão jurídico em sua sede, localizada em Niterói (Rua Marechal Deodoro, Centro – Tel: 21 2109-4951) para receber de segunda a sexta-feira denúncias e ameaças às relações trabalhistas, a ser realizado na parte da manhã.

Agradecimento especial a Assessoria de Imprensa do Sintronac.

Compartilhe:

Leia mais
Sinplalto filiação CSB
Sindicato dos Servidores Municipais da Microrregião de Araxá anuncia filiação à CSB: "nova fase"
vagas emprego sine carteira de trabalho digital
Vagas de emprego do Sine estão disponíveis na Carteira de Trabalho Digital
emprego e beneficios sociais reduzem pobreza no brasil
Luiz Marinho destaca conquistas lideradas pelo Ministério do Trabalho em 2024
Sindpd aciona empresas que usam desoneração sem enquadramento sindical
Sindpd-SP inicia processos contra empresas que utilizam desoneração sem enquadramento correto
intercambio sindical em Washington
Sindicalistas do Brasil e dos EUA trocam experiências em programa de intercâmbio em Washington
INSS pagamento automatico auxilio doença
INSS suspende bloqueio de pagamento do benefício por falta de comprovação de vida
fake news não há nova contribuição sindical
Ao contrário do que diz a imprensa, não há nova contribuição sindical em discussão no país
reunião dieese servidores públicos
Servidor público, participe de reunião estratégica na defesa de seus direitos; acesse o link
Fessergs toma posse no conselho do IPE Saude
Presidente e vice-presidente da Fessergs tomam posse como conselheiros do IPE Saúde
TST novas regras recursos
Admissibilidade de recursos no TST tem novas regras a partir de fevereiro; saiba o que muda