A manifestação pretende parar a capital cuiabana e todo o estado de Mato Grosso
O Sintap-MT tem convocado reuniões com o Fórum Sindical para discutir as ações a serem executadas na Paralisação Nacional de Combate à Corrupção de 11 de Julho, e a manifestação tem atraído outras entidades para os debates entre entidades na sede sindical. Um exemplo foi a Associação dos Servidores Efetivos da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso – Asager-MT, assim como fiscais federais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA e outros. O manifesto de nível nacional está sendo articulado pelas Centrais Sindicais do Brasil, e o Sintap segue a CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros, a qual o sindicato é filiado. Em Mato Grosso, o Sintap erguerá suas bandeiras e faixas com temas pertinentes ao sistema que representa, assim como os que são comuns ao Fórum Sindical e os propostos pelas centrais, estes, não fogem às reivindicações do estado mato-grossense, que protesta contra a corrupção e o sucateamento do serviço público e pela valorização do servidor.
CSB – As reivindicações a serem abordadas pela CSB na Paralisação Nacional são o Fim do Fator Previdenciário; Jornada de 40 horas semanais, sem redução salarial; Regulamentação da Convenção 151 da OIT; Reajuste digno para os aposentados; Mais investimentos em saúde, educação, segurança; transporte público de qualidade e valorização dos servidores públicos. A manifestação pública no estado de Mato Grosso se dará na capital cuiabana a partir das 13:00, e no interior do estado, iniciará às 8:00 da manhã e se estenderá durante o dia todo.
MT Reivindica – Nas reuniões que vêm sendo realizadas desde a semana passada, e a mais recente na manhã desta segunda-feira (8), ficaram definidas diversas estratégias de ação, bem como as reivindicações que serão expostas em faixas e cartazes pelos manifestantes. Os temas até então debatidos pelo Fórum Sindical e demais entidades e representantes reivindicam, a exemplo das pautas da Asager-MT, melhorias e licitação no transporte público, transparência no colégio de líderes e o fim dos acordos secretos na Assembleia Legislativa.
O Sintap junto ao Fórum Sindical gritarão pela valorização do servidor público, e o sindicato essencialmente pela reestruturação do sistema agrícola, agrário e pecuário do estado, concomitante ao fim dos Núcleos Sistêmicos; contratação só por concurso, com o fim das indicações políticas no serviço público; efetividade do Tribunal de Contas, fiscalização do transporte da madeira em Mato Grosso, segurança, educação, saúde e reestruturação da assistência à saúde MT Saúde, redução do duodécimo dos poderes, fim das terceirizações e OSS’s na saúde; incentivo fiscal só para a indústria; fim dos precatórios e cartas de crédito; fim da reeleição e da imunidade parlamentar; fim do recesso parlamentar; controle dos remédios na saúde; celeridade nos processo judiciais e e outras pautas. Por outro lado, os manifestantes também irão protestar contra o sucateamento do serviço público; os escândalos como dos maquinários, os veículos Land Rover, Precatórios, MT Saúde, Conta Única do Estado, Máfia das Ambulâncias e seus Sanguessugas e demais lutas das categorias.
Sintap-MT – “Na mobilização, como somos uma entidade de classe organizada e o nosso sindicalizado não foge à luta, somos solidários à paralisação do dia 11 de julho, onde estaremos lá empunhando nossas bandeiras e reivindicando, protestando a falta de transparência do governo nas suas ações. O Sintap tem uma diretoria coesa, e que sabe mobilizar, por isso clamamos aos nossos servidores que venham para a Praça do Monumento Ulisses Guimarães dar o seu grito de repúdio às mazelas impostas aos cidadãos pelo governo do estado. E não fique aí parado, venha gritar do nosso lado, porque você também está sendo roubado. Indea, Intermat e Sedraf não fiquem de fora, porque é a nossa vez de gritar contra a desvalorização dos servidores”.
Fonte: Sintap/MT
Alexandra Araújo/Sintap-MT