O curso foi ministrado pela equipe da Mongeral Aegon, empresa parceira do sindicato na prestação de seguro de vida
Visando o aperfeiçoamento profissional dos agentes de atividades penitenciárias do DF, o SINDPEN-DF proporcionou curso de qualificação, nesta terça-feira (23/03), para os que ocupam cargos de chefias no Sistema Penitenciário. O curso foi ministrado pela equipe da Mongeral Aegon, empresa parceira do sindicato na prestação de seguro de vida. O curso aconteceu no CDP, com a presença de aproximadamente 30 agentes.
Liderança e Chefia foi o tema selecionado para ocasião, onde foram abordadas as diferenças que cada perfil profissional adota em sua gestão. Esteve presente também, o Subsecretário do Sistema Penitenciário do DF (SESIPE), João Lóssio, que parabenizou a iniciativa do SINDPEN-DF por proporcionar o curso para a categoria. “Esse curso é importante para adquirir experiência. Sou delegado há 20 anos e nunca tive um curso desses. É importante qualificar nossos gestores para o que estar por vir“, afirma.
Diogo Ernesto, Diretor do Centro de Detenção Provisória (CDP) agradeceu a presença dos agentes presentes. “Hoje temos um momento de aprendizado, aproveitem a oportunidade para aprimorar suas capacidades”, acrescenta.
Presidente do SINDPEN-DF, Leandro Allan anunciou um ciclo de cursos profissionais que serão oferecidos a partir de agora para todos os agentes do Sistema Penitenciário do DF. “Vamos pegar como exemplo o que aprendemos hoje para aplicar no nosso dia a dia”, lembra. Leandro ainda ressaltou a importância da gestão do Subsecretário João Lóssio. “O CDP é a unidade que mais produz, sem desmerecer as outras, por isso, devemos agradecer essa oportunidade ao Doutor Lóssio, pois ele quem decidiu que a primeira direção seria para o CDP e, também escolheu o Ernesto para o cargo”, destaca. O SINDPEN-DF vem observando o trabalho de cada um da categoria e parabeniza o empenho para fazer acontecer a família AGEPEN-DF. “Estamos depositando todas as fichas em vocês, parabenizo e agradeço por serem as células multiplicadoras”, diz Leandro Allan.
Na tentativa de extrair o máximo de cada servidor, chefes e líderes são facilmente detectados, se seus hábitos e atitudes forem colocados em evidência ao se depararem com a tomada de uma importante decisão. Algumas pessoas já são líderes natos, outras precisam se aperfeiçoar. Uma boa liderança pode trazer benefícios para o clima organizacional, pois uma equipe bem conduzida e mais motivada se torna mais eficiente. Aprender a liderar e ser aptos a conduzir as pessoas de uma maneira positiva traz resultados satisfatórios.
- Um chefe
Tem tendência a comandar pessoas, impor ordens e ser autoritário. Também é conhecido por centralizar o poder e pensar apenas nos resultados e lucros. Os chefes são temidos e não respeitados, seus funcionários geralmente são pessoas que não se sentem abertos a relatar problemas e muito menos pedir conselhos quando têm dúvidas. O chefe vê seus funcionários como subordinados que devem seguir suas ordens da maneira que ele acha mais eficaz, sem pensar no bem-estar coletivo. Ele nunca incentiva ou motiva, já que acha que realizar um trabalho excelente é dever do funcionário e, quando isso não é visto, ele faz questão de apontar os erros. O chefe joga a responsabilidade em cima de sua equipe quando algo não dá certo e se vangloria quando um objetivo é alcançado.
- Um líder
Conduz as pessoas e as inspira. É conhecido por ser um motivador de sua equipe, mostrando a direção que devem seguir e, mais importante, ir junto. Os líderes têm tendência a serem muito respeitados por seus funcionários, e o respeito têm muito mais eficiência do que o temor. O líder busca não só resultados, mas a melhor maneira para ele e para a equipe conseguir alcançá-los, já que ele não pensa no poder como algo centralizado e sim uma responsabilidade que deve ser dividida. O líder não costuma dizer que tem subordinados, e sim uma equipe, ou um time. Ele ouve as pessoas ao seu redor e está sempre disposto a tirar dúvidas. Ele procura trazer o melhor de cada um à tona e valoriza as habilidades dos indivíduos, respeitando suas dificuldades e trabalhando junto com a pessoa para ajudá-la a superá-las. O líder se responsabiliza junto com sua equipe quando algo não dá certo e divide a glória quando o objetivo é alcançado.
Instrumentos do Líder:
- Entusiasmo: Estabeleça um objetivo (é a inspiração),crie estratégias para atingi-lo. Imagine a satisfação em alcança-lo.
- Jovialidade: Seja mais descontraído. Evite a formalidade excessiva;
- Espírito Altruísta: Habitue-se a reconhecer em público as contribuições dos demais;
- Calma: A calma vem com o autocontrole e pensar requer autodisciplina.
- Coerência: Não titubeie. Não seja de humor inconstante. Formule suas normas de conduta e guie-se por elas;
- Compreensão Empatia: Elimine as barreiras físicas, mentais e emocionais da comunicação;
- Simplicidade: Seja simplesmente objetivo. Evite os excessos. Não complique o seu trabalho;
- Franqueza: Não rejeite os fatos por mais desalentadores, decepcionantes ou lastimosos que possam ser;
- Voz e vocabulário: Cultive o tom de voz e um modo de falar agradável e inteligente. Não desperdice palavras. Se não tem nada a dizer, não diga nada;
- Firmeza: Pense e assuma suas responsabilidades com integridade, mas sem fechar a porta para a razão;
- Tato: Nasce da consideração à personalidade dos demais. Não fira os sentimentos ou amor próprio das pessoas. Seja comedido. Respeite opiniões diferentes da sua. Saber ouvir é uma arte;
- Paciência e tolerância: Descubra qual é o índice de assimilação da sua equipe diante de novas ideias e paradigmas. Não constranja sua equipe;
- Formalidade: Não é endurecimento ou pompa. Surge quando assumimos seriamente as responsabilidades e o desejo de desempenhar melhor as obrigações;
- Cortesia: Faça da cortesia um hábito. Como líder, você deve dar exemplo. Aplique-a sem discriminação;
- Justiça e verdade: Para se mostrar genuinamente justo e verdadeiro, tem que ser de fato. Mantenha a coerência entre suas ideias e suas ações e terá estreitos vínculos de lealdade.
Ao final do Workshop foi realizada uma dinâmica com os gestores, que constituiu na entrega de um teste de perfil comportamental, onde o resultado significou os traços da personalidade de cada agente, correlacionados ao comportamento da águia, tubarão, gato e do lobo.
Fonte: Sindpen-DF