Entidade pediu ações mais eficientes para combater os assaltos que a categoria sofre no exercício da profissão
O Sindicato dos Taxistas de Fortaleza (SINDITAXI –CE), entidade filiada à CSB, se reuniu com o comandante geral da Polícia Militar do Ceará, Geovani Pinheiro da Silva, para reivindicar mais segurança pública de qualidade.
Segundo o presidente do SINDITAXI –CE, Vicente de Paula, em um período de 15 dias, cerca de 12 profissionais da categoria foram assaltados. “Estes taxistas perderam o dinheiro das corridas e os veículos. A categoria está muito tensa, muito preocupada com a situação porque o número de assaltos é muito grande. Gostaríamos,por exemplo, que a polícia criasse o hábito de abordar o taxista com frequência para saber se está tudo bem. Com certeza essa abordagem ajudaria a inibir a ação dos marginais. Além disso, o Estado poderia implantar um serviço de monitoramento dos táxis via internet com câmera nos veículos”, disse.
O dirigente lembra que sempre que o Sindicato entra em contato com o comando da Polícia Militar, a entidade é bem recebida, porém poucas ações são vistas. “Nós já nos encontramos várias vezes para reivindicar mais segurança pública de qualidade, mas na prática não vemos nenhuma ação. Nós iremos cobrar as autoridades responsáveis para que seja implementado um projeto de segurança eficiente”, afirmou Vicente.
Para Francisco Moura, diretor do SINDITAXI, é preciso que o Estado garanta uma política de segurança mais presente e eficaz. “Nós, taxistas, exercemos uma profissão de altíssimo risco, e o governo não tem nenhum plano de segurança pública direcionado para a categoria. Isso precisa mudar”, declara.
O representante da PM ouviu as reivindicações e propôs uma parceria com a categoria, visando aumentar a segurança nas ruas e na identificação dos infratores. Também intensificará as abordagens dos taxistas.
Moura alerta os taxistas para que eles sejam bastante criteriosos ao pegarem passageiros nas corridas de rua. “Uma medida de evitar os assaltos é priorizar os clientes que chamam por celulares, aplicativos e cooperativas”, afirma.