Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Sebastião do Paraíso fazem paralisação

Categoria pode entrar em greve por tempo indeterminado caso reivindicações não sejam atendidas

Cerca de 200 servidores públicos de São Sebastião do Paraíso, em Minas Gerais, realizaram uma paralisação em frente à prefeitura, no dia 16 de março, reivindicando uma resposta do prefeito, Rêmolo Aloise (PSDB), sobre a pauta de reivindicações da categoria entregue ao executivo em 29 de janeiro.

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Segundo o representante da CSB na manifestação, Rosalvo de Jesus Barbosa, da Direção Nacional Central, os servidores fizeram uma paralisação de 4 horas pois reivindicam reposição salarial e o pagamento de nove meses de horas extras que estão em atraso. Além disso, a categoria também afirma que alguns funcionários estão com salários em atraso há mais de seis meses.

83554d27-b5b3-4c3e-9225-e48a9a036d3e“A falta de resposta da prefeitura à pauta de reivindicações da categoria é um desrespeito com os trabalhadores e com a sociedade. O Sindicato dos Servidores Públicos de São Sebastião do Paraíso (SEMPRE/SSPARAÍSO) é filiado à CSB e tem o nosso apoio nessa luta”, disse o dirigente.

O movimento foi organizado pela CSB, Federação Única Democrática de Sindicatos das Prefeituras, Câmaras Municipais, Empresas Públicas e Autarquias de Minas Gerais (FESERP-MG) e pelo SEMPRE/SSPARAÍSO. Uma nova assembleia da categoria foi aprovada pelos servidores presentes para o próximo dia 31, data em que vencem as discussões da data base para a categoria.  A reunião será na Câmara, com primeira chamada às 18h.

A presidente do SEMPRE/SSPARAÍSO, Maria Rejane Tenório Araújo Santos, afirmou que o próximo passo “será orientar a categoria para uma possível paralisação geral e por tempo indeterminado, caso o prefeito não responda à pauta de reivindicação”. “Rêmolo tem 14 dias para fazer isso; se nesse período nada acontecer, possivelmente vamos mesmo deflagrar essa greve”, avisou a dirigente.

Rejane afirmou que, caso a prefeitura não atenda às reivindicações, além da greve geral, a entidade irá entrar com uma ação contra o prefeito no Ministério Público. “Caso as horas extras nãos sejam pagas e não haja negociação, os departamentos jurídicos do sindicato e da Central dos Sindicatos Brasileiros e da Federação estão prontos para atender o funcionário público”, garantiu.

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