O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Pelotas (Sticmpel) realizou um protesto na manhã desta quinta-feira (18) em frente a um empreendimento da construtora Porto 5 após constatar irregularidades envolvendo mais de 3 mil trabalhadores.
A mobilização foi liderada pelo presidente do Sticmpel, Dario Neri dos Santos, que falou aos trabalhadores quais direitos estão em atraso ou falta e as ações que estão sendo tomadas pela entidade para enfrentar a situação.
De acordo com o vice-presidente do sindicato, Dercírio Junior, há situações como a falta de recolhimento do fundo de garantia e do INSS, além de diferenças de reajuste da convenção coletiva deveriam ter sido pagas até janeiro.
Há reajustes pendentes referentes a 2020 (2,46%), 2021 (7,59%), 2022 (11,9%) e 2023 (3,83%).
“Os pagamentos estão demorando em torno de 40 dias para os trabalhadores receberem e há outros com rescisões que não recebem desde o ano passado”, contou.
O Sticmpel denuncia também que falta transparência nos repasses feitos pela empresa para as terceirizadas, que alegam que não receberam os pagamentos e, por isso, têm pendências com os trabalhadores.
“O nosso departamento jurídico tentou mediar, dialogar. Há um mês um responsável pela empresa se comprometeu em resolver a situação e até agora nada”, disse.
Os dirigentes não descartaram novas paralisações até que a questão seja resolvida.
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