Desde fevereiro, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Nova Serrana (SISNOVA) vem se reunindo com as comissões de vereadores e representantes da Prefeitura para discutir medidas que venham minimizar os impactos negativos nas alterações enviadas para reestruturação do estatuto do servidor e PCCS que estão em tramitação na Câmara Municipal. “Infelizmente nota-se que mudanças encontradas não condizem com a realidade do trabalhador municipal”, afirmou a presidente do SISNOVA Sonia Maria de Jesus, ao fazer uso da tribuna na Câmara de Vereadores da cidade. Entre as alterações levantadas pelo Sindicato estão a permanência do Quinquênio e a aplicação automática das progressões e promoções, caso a avaliação de desempenho não ocorra por culpa da administração. “Nosso quinquênio estava em risco, a leitura desse direito não era clara no Estatuto e tinha data de validade. Nós acordamos em reunião com o Executivo e conseguimos manter para o servidor que já se encontra efetivo, e este seguirá conquistando a cada cinco anos o que lhe é de direito”, informou a diretora do SISNOVA Gelcira Cordeiro Vieira.
O fim do complemento salarial que é reivindicado pelos representantes do sindicato desde 2011 foi conquistado, uma vez que muitos tem suas remunerações inferiores ao salário mínimo vigente no país. Outros pontos de grande relevância foram discutidos, como data base do servidor público (que será no mês de janeiro e horas extras, além da aplicação do piso salarial nacional dos educadores, que devera ser repassado na mesma data-base da Portaria interministerial, que estabelece o piso da educação.
Agora os servidores aguardam a votação dos PCCS e a reestruturação do Estatuto do servidor municipal, que trará possibilidades de crescimento na carreira.
Fonte: Departamento de Comunicação do SISNOVA