CSB apoiou a luta comandada pelo SINDPEN-DF contra o retrocesso no aumento dos salários da categoria
O Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias do Distrito Federal (Sindpen-DF), com o apoio da CSB e mais 32 sindicatos, conseguiu garantir a manutenção dos reajustes salariais para os servidores públicos do Distrito Federal.
O Ministério Público entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) na Justiça, questionando 33 leis aprovadas durante a gestão do ex-governador Agnelo Queiroz a diversas carreiras do serviço público. Para o órgão, os reajustes são inconstitucionais porque foram concedidos sem previsão orçamentária, o que contraria as leis Orgânicas do DF e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Todos os sindicatos de servidores afetados pela Adin do MP pediram ingresso na ação para defenderem seus direitos. A CSB e o SINDPEN-DF estiveram à frente de toda a luta em defesa dos trabalhadores. Por unanimidade, a Ação Direta, proposta pelo Ministério Público do DF, foi rejeitada pelo Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal ontem, 26 de maio.
O julgamento foi iniciado pelo presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), e do Conselho Especial, Getúlio Moraes. Ele listou as categorias com reajustes salariais que foram analisadas e, em seguida, abriu espaço para as sustentações dos desembargadores e advogados das categorias – admitidos como Amicus Curae. O primeiro a votar foi o desembargador relator, Humberto Ulhôa, a favor da manutenção do reajuste, no qual os outros 16 desembargadores presentes acompanharam o voto do relator.

“Quero dizer que nós somos heróis e lutamos até o último segundo. E parabenizar os desembargadores que julgaram de forma imparcial, e todos os servidores que confiaram na nossa luta. Além disso, quero pedir para o senhor governador que desça do palanque e governe para o povo”, disse Vieira.
Para Wesley Bastos, secretário-geral do sindicato, a decisão dos desembargadores favorável aos servidores foi importante, pois garante não só a permanência dos aumentos passados que também estavam sendo questionados, como também dá a certeza de que os acordos feitos com as 33 categorias profissionais serão cumpridos nos próximos meses. “Nós do Sindpen-DF participamos ativamente da luta. Paralisamos em março mais de 18 categorias em forma de protesto contra a Adin. Caso os reajustes não sejam praticados, iremos cruzar os braços novamente”, afirmou.










