Central dos Sindicatos Brasileiros

Servidores públicos do DF recebem capacitação do Dieese em curso de negociação coletiva

Servidores públicos do DF recebem capacitação do Dieese em curso de negociação coletiva

Em iniciativa promovida pela CSB, dirigentes de sindicatos da área de segurança pública receberam técnicas de atuação da defesa das categorias

A CSB, em parceria com o Dieese, realizou o curso “Estrutura e Processo de Negociação Coletiva” para os servidores públicos do Distrito Federal,  nos dias 14 e 15 de maio, na sede do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal  (SINDIPOL/DF).

DSC_0180

O objetivo do curso foi preparar os dirigentes sindicais para enfrentarem a disputa de interesses que ocorre na hora de negociar aumentos salariais e melhorias para os trabalhadores.  O evento reuniu cerca de 32 representantes sindicais da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, agentes penitenciários, Polícia Civil e servidores públicos de outros órgãos do Distrito Federal e Minas Gerais.

Segundo Flávio Werneck, vice-presidente da CSB e presidente do Sindipol – DF, o curso de negociação coletiva trouxe mais confiança e clareza para os dirigentes sindicais. “Tenho certeza de que todos os participantes saíram daqui prontos para enfrentar as mesas de negociações. Tudo que os professores do Dieese apresentaram pode ser usado como argumentos quando o governo for contrário aos aumentos reivindicados”, afirmou.

O dirigente explica que hoje as negociações são muito mais políticas que econômicas.  “No curso, mostramos aos sindicatos todo o processo da negociação coletiva, inclusive para cenários onde o patronato tem uma postura extremamente intransigente. O sindicalista que participou deste percurso informativo pode sair daqui capaz de perceber e identificar a situação de negociação e elaborar a melhor estratégia de acordo com a atitude patronal. Não esquecendo que só dá para fazer qualquer ação sindical de forma efetiva com os trabalhadores organizados, mobilizados, participando das atividades sindicais, ou seja, construindo uma reação à intransigência patronal”, concluiu Werneck.