Categoria reivindica melhores condições de trabalho e infraestrutura nos hospitais
Servidores públicos do Sistema Único de Saúde (SUS) do Mato Grosso realizaram uma paralisação de 24 horas no dia 2 de junho. A manifestação organizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente do Mato Grosso (SISMA/MT) foi contra o caos instalado na saúde estadual. A CSB apoiou o ato e foi representada pela vice-presidente Diany Dias.
De acordo com o SISMA, os trabalhadores do SUS em todo estado participaram da paralisação. “Os servidores realizaram panfletagens com o objetivo de conscientizar a população sobre a atual situação das unidades de saúde pública e da necessidade urgente de melhorias de infraestrutura, aquisição de insumos e medicamentos”, explicou Oscarlino Alves, presidente do sindicato.
Em Cuiabá os atendimentos considerados essenciais e os atendimentos de emergência foram mantidos. Nos hospitais regionais foi feita operação tartaruga, ou seja, os servidores mantiveram os serviços de urgência e emergência.

De acordo com o presidente do SISMA, a sociedade muitas vezes culpa o servidor pelo atendimento de má qualidade, porém o culpado pelos problemas no sistema de saúde pública é o governo. “Precisamos de condições dignas de trabalho. Precisamos de mobiliários, infraestrutura, medicamentos, é necessário que seja realizado concurso público para sanar a falta de recursos humanos, mas sobretudo uma reforma na estrutura física de nossas unidades para abrigar trabalhadores e usuários de forma humana”, argumentou Alves.
Resposta do governo

Segundo a vice-presidente da CSB, os deputados se comprometeram a intermediar e defender junto ao poder executivo do estado as reivindicações dos servidores. “Eles assumiram o compromisso de lutar para que seja realizado um concurso público para a área da saúde e irão criar uma comissão da saúde que fará visitas aos hospitais e aos postos de saúdes para que haja intervenções necessárias em cada estabelecimento. Iremos esperar uma resposta até o final do mês. Essa luta existe há 13 anos e ainda não tivemos uma reposta”, disse Diany.








