Servidores do interior do RS conquistam melhores condições de trabalho depois de greve com apoio da CSB

Sindicato dos Servidores Municipais de Frederico Westphalen (Sindisfred) chega a consenso com a prefeitura

O Sindicato dos Servidores Municipais de Frederico Westphalen (Sindisfred), cidade do interior do Rio Grande do Sul, enfrentou o poder municipal e decretou greve por melhores condições de trabalho. O movimento teve fim na semana passada e contou com o apoio da regional da CSB no estado.

 A presidente da CSB Rio Grande do Sul, Eliane Gerber, explicou que a CSB ajudou o sindicato mesmo sem sua filiação à Central. Segundo a dirigente, a Seccional soube da greve porque tem bastante sindicatos do setor no estado, então, pessoas que estavam próximas da cidade se deslocaram para ajudar.

Quando decretaram greve, no último dia 19, o diálogo estava difícil com o poder municipal. Depois da entrada da CSB, que emprestou carro de som, ajudou a organizar ações da greve e mobilizar os trabalhadores a fazerem pressão, os servidores municipais de Frederico Westphalen conseguiram dialogar e obter conquistas importantes junto à prefeitura, na sexta-feira (23).

“O presidente do sindicato [Ivonei Fão] nos agradeceu pelo tamanho do apoio. Podem não ter chegado no que queriam, mas houve importantes conquistas e um consenso, e nossa presença foi importante tanto para organizar como para fazer pressão”, diz Eliane.

Além de reajuste para os servidores da cidade, o movimento grevista conquistou 20% de aumento no vale-alimentação, a formação de uma comissão permanente para prevenção de acidentes de trabalho, nenhuma retaliação ou punição pela greve, entre outras medidas.

Confira as conquistas do Sindisfred depois do movimento grevista:

– Reajuste de 6,1% para o magistério,
– Reajuste 4% (3% na próxima folha retroativo + 1% em agosto) para outros servidores;
– Reajuste de 20% no vale-alimentação;
– Mudanças de padrão das serventes;
– Insalubridade para os agentes de endemias e agentes comunitários de saúde;
– Formação de uma comissão permanente para prevenção de acidentes de trabalho;
– Compromisso com o pagamento do piso ao magistério;
– Abono das faltas durante a greve;
– Compromisso de que ninguém vai sofrer represálias, perseguições e até mesmo mudanças de setor por ter aderido à greve.

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