A semana para o setor de Defesa Agropecuário em Mato Grosso foi bem improdutiva tanto para a sociedade que necessita dos serviços do Indea quanto para os servidores. É que desde a última segunda-feira (15) os funcionários da autarquia paralisaram as atividades para conseguir uma resposta do Estado acerca do cumprimento de liminar ganha pelo sindicato da categoria para que tivessem os 11 dias de ponto cortado por conta da greve que ainda não foi julgada ilegal, restituído, como determina a Justiça. Todavia, nesses três dias de movimento paredista voluntário onde o sindicato não fomentou a parada e sim orientou a quem achasse por bem parar, nenhuma resposta ocorreu até o momento.
Na segunda-feira uma comissão formada pela presidente do Sintap, Diany Dias e o vice, Francisco Aurélio, juntamente com delegados da entidade, foi à Secretaria de Estado de Gestão (Seges) para tentar uma resposta junto ao gestor da pasta, Júlio Modesto. Mas este limitou-se a informar que não tem autonomia para mexer na folha de pagamento de outro órgão. É necessário, segundo ele, que o presidente do Indea, Guilherme Nolasco, encaminhe o pedido para a Seges abrir esse evento. Como Nolasco estava em viagem retornando somente nesta quarta-feira (17), ele disse que faria de tudo para dar celeridade à questão.
Na terça (16) o grupo esteve no Indea para conversar com o presidente em exercício, Roberto Rosa e obteve a mesma resposta, que seria preciso esperar a volta de Nolasco. Sendo assim, a expectativa ficou toda para esta quarta-feira. Caso se confirme nenhum contato dele com a direção do Sintap os servidores voltam ao trabalho normal nesta quinta-feira, mas o Sintap vai convocar assembleias regionais para deliberar as próximas ações a fim de conseguir com que a lei seja cumprida pelo Governo assim como foi cumprida pelos grevistas durante a greve geral entre os dias 6 de junho e 1 de julho.
Fonte: Adriana Nascimento – Assessoria Sintap