Categoria reivindica reajuste salarial e aumento do auxílio-alimentação
Com o apoio da Central dos Sindicatos Brasileiros e da Federação Única Democrática de Sindicatos das Prefeituras, Câmaras Municipais, Empresas Públicas e Autarquias de Minas Gerais (FESERP/MG), servidores do município de Itabirito paralisaram as atividades hoje, (24), para reivindicar reajuste salarial e o aumento do auxílio-alimentação.
A manifestação reuniu cerca de 700 trabalhadores e começou às 8h da manhã com os servidores percorrendo as ruas do centro da cidade. “A primeira coisa que a gente pede é o diálogo com a prefeitura. O prefeito precisa nos dar alguma explicação do por que não houve resposta à nossa reivindicação de reajuste de 15%. Também estamos lutando pelo aumento do valor do ‘vale cesta’. Queremos que o auxílio-alimentação seja de R$ 400, bem como que este benefício seja estendido a todos os funcionários”, afirmou Roberto José Cesário, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itabirito (SINDSEMI)
“Vivemos um tempo sombrio em Itabirito. O prefeito não respeita o trabalhador e nem a autonomia sindical. Queremos e exigimos a valorização dos servidores. A nossa luta é a luta dos 2.700 servidores da cidade”, completou o dirigente.
Segundo o secretário de Formação Sindical da CSB e presidente da FESERP-MG, Cosme Nogueira, os servidores do município são pessoas de muita coragem e determinação. “Nós, da Federação e da Central, estamos apoiando o movimento grevista de Itabirito. Esse movimento demonstra a insatisfação dos trabalhadores municipais com o massacre que vem acontecendo com a categoria nos últimos anos. Quase 100% dos trabalhadores da educação da cidade estão parados. Os trabalhadores e o sindicato irão vencer esta luta”, avaliou Nogueira.
No dia 25 de maio os trabalhadores devem retornar ao trabalho e irão esperar a resposta da prefeitura sobre as reivindicações pelo período de 15 dias. “Esta manifestação foi apenas uma aviso para que prefeitura saiba que caso não atenda às nossas reivindicações, nós iremos parar a cidade”, disse Cesário.