Servidores da enfermagem de BH fazem mobilização pelo pagamento do piso

Servidores da enfermagem de BH fazem mobilização pelo pagamento do piso salarial – O Sindicato dos Servidores do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Sisipsemg) participou de uma mobilização no centro de Belo Horizonte nesta quinta-feira (29), em resposta ao chamado da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE).

A categoria promove uma série de protestos nacionalmente pressionando pela aplicação do piso salarial da enfermagem. Os enfermeiros da prefeitura de BH chegaram a entrar em greve nesta sexta-feira (30), mas decidiram suspender após a Justiça declarar a paralisação ilegal e impor uma multa de R$ 10 mil por hora.

Relacionada: Protesto em Brasília pede agilidade no pagamento do piso salarial da enfermagem

A presidente do Sisipsemg, Antonieta Dorledo, explicou que o ato é uma forma de alertar para a necessidade de união da categoria e de sensibilizar a sociedade em torno da luta para que o piso da enfermagem seja pago o quanto antes.

“Estamos pedindo apoio da sociedade para cumprimento da lei que foi aprovada e sancionada. Não há alternativa se não pagar o piso. Não podemos esperar outra pandemia para mostrar nosso valor. Somos um serviço essencial, perdemos milhares de colegas que não deixaram de honrar com seus compromissos. Está passando da hora de termos nosso piso sendo pago”, disse.

Após os informes, os servidores saíram em passeata pela Avenida dos Andradas, até a Praça da Estação, onde se juntaram a trabalhadores de outras categorias em uma grande manifestação pelas ruas da capital e finalizaram o ato na Praça Sete.

Sobre o piso salarial da enfermagem

Pela nova regra aprovada pela Congresso Nacional, o piso passa a ser de R$ 4.700 para os enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares e parteiras.

Porém, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia concedido uma liminar suspendendo o piso acatando o argumento de que o projeto de lei impunha novos gastos à administração pública sem garantir a fonte de recursos para cumpri-los, o que é proibido pela Constituição.

Em maio deste ano, o presidente Lula sancionou a lei que liberou R$ 7,3 bilhões para financiar o piso da enfermagem nos estados, municípios, Distrito Federal, entidades filantrópicas e prestadores de serviço que atendam pelo menos 60% dos seus pacientes por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Assim, Barroso derrubou a própria liminar e desde então o processo questionando o piso no STF está em votação no plenário virtual. O prazo para todos os ministros inserirem seus votos acaba nesta sexta.

Compartilhe:

Leia mais
Lula critica fala de campos neto
Lula critica fala de Campos Neto sobre aumento de salários ser uma "preocupação"
Manifestação contra juros altos 30 de julho
Centrais sindicais farão ato contra juros altos: cada 1% na Selic custa R$ 38 bi ao povo
eduardo leite nova proposta servidores
Governo do RS adia projetos de reestruturação de carreiras de servidores e anuncia mudanças
Grupo de Trabalho estudará impactos da inteligência artificial
Governo cria grupo para estudar impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho
GT do G20 sobre emprego em Fortaleza
CSB em reunião do G20: temas discutidos aqui são colocados em prática pelos sindicatos
adolescentes trabalho escravo colheita batatas cerquilho sp
SP: Operação resgata 13 adolescentes de trabalho escravo em colheita de batatas
sindicam-ba filia-se csb
Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Bahia filia-se à CSB
Parceria Brasil-EUA contra calor extremo trabalhadores
Parceria Brasil-EUA pelos Trabalhadores e OIT debatem ação contra calor extremo
BNDES abre concurso 2024 veja edital
BNDES abre concurso com 150 vagas e salário inicial de R$ 20 mil; acesse edital
pesquisa jornada flexivel trabalho híbrido
Flexibilidade de jornada é prioridade para 30% dos trabalhadores no Brasil