Greve dos servidores municipais durou 11 dias e teve o apoio da CSB
Servidores municipais da cidade de Santa Rosa de Viterbo (SP) permaneceram em greve por 11 dias contra uma proposta de 2,5% de reajuste salarial apresentada pela Prefeitura. A categoria, representada pelo Sindicato dos Servidores de Santa Rosa de Viterbo pede um aumento de 10,35%.
Sem acordo, a negociação foi parar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da cidade de Campinas. Durante a audiência de conciliação, que aconteceu na última segunda-feira (18), as partes não chegaram a um consenso. A ação será julgada pela Justiça.
Na audiência, a prefeitura manteve a proposta de aumento de 2,5% mais R$ 35 no vale-alimentação. O Sindicato recusou a proposta, mas fechou um acordo que determinou a volta dos servidores ao posto de trabalho para não prejudicar a população. Ficou firmado na audiência que os servidores que aderiram à greve não poderão sofrer prejuízos, como desconto por falta.
Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores, Alex Rodrigues, aproximadamente 35% dos servidores participaram da paralisação. “Entre eles estavam professores, profissionais da saúde, motoristas de ônibus escolares, operadores de máquinas e outros ajudantes”, falou.
A greve contou com o apoio da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), que disponibilizou um caminhão de som e orientou os servidores. “Para nós [Sindicato], ter a CSB ao lado foi de extrema importância. Além do carro de som, a central deu todo apoio ao longo da greve e nos orientou no momento em que estávamos perdidos”, ressaltou Rodrigues.
Com essa participação, a CSB reforça ainda mais seu papel. “O Sindicato dos Servidores de Santa Rosa de Viterbo, que é um dos nossos novos filiados, pôde ver toda assistência que conseguimos oferecer a eles e aos trabalhadores”, disse o membro da Direção Nacional Rosalvo de Jesus Barbosa, que também esteve presente durante os atos.