Antonio Neto participou do encontro e pediu à presidenta edição de MP contra o fim da profissão de técnico em contabilidade
Durante o encontro com Dilma Rousseff, os dirigentes debateram a preocupação do movimento sindical com a situação dos trabalhadores das empresas envolvidas nas denúncias de corrupção na Petrobras. Alguns trabalhadores das empreiteiras investigadas estão há dois meses sem receber salários. A CSB defende a investigação e a punição de todo os executivos e empresários ligados ao esquema, mas, segundo Antonio Neto, os trabalhadores não podem ser penalizados pelos atos praticados pelos investigados.
“Defendemos a punição exemplar a todos os culpados, mas não permitiremos que os trabalhadores dessas companhias sofram atrasos nos seus salários, a perda do emprego e toda e qualquer consequência advinda do processo de investigação. Precisamos protegê-los”, afirmou Neto.
O presidente da CSB também expôs à presidenta a situação dos contabilistas, que estão sofrendo com as consequências do Artigo 12 do Decreto-Lei 9295/46, que determina somente aos bacharéis em Ciências Contábeis o exercício da profissão e o registro no Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
“Muitos cursos estão fechando e muitos jovens não estão tendo a oportunidade de se formar por conta desta lei. Nós pedimos à senhora que edite uma Medida Provisória para impedir esta aberração”, disse.
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