Presidente da Femergs conta planos para sua gestão – Foi eleita no último fim de semana a nova diretoria da Federação dos Municipários do Estado do Rio Grande do Sul (Femergs), filiada à CSB, durante o IX Congresso Ordinário da entidade. A eleição e a posse da chapa encabeçada pela presidente Clarice Inês Mainardi e pela vice-presidente Rosani Maria Lima Stocker ocorreram no mesmo evento, realizado na sede da Femergs em Santo Ângelo (RS).
A CSB esteve presente representada pelo secretário Dercirio Junior. Além de eleger a nova diretoria, as cerca de 300 pessoas que compareceram ao Congresso participarem de painéis que trataram de temas importantes para categoria, como a situação geral dos fundos de Previdência, Saúde do Trabalhador e Dívida Pública.
Dos seis nomes que formam a nova diretoria executiva da Femergs, quatro são mulheres, o que foi destacado pela presidente como um avanço para as mulheres no sindicalismo.
“Para mim, assumir este posto representa também um posicionamento das mulheres na luta sindical. Precisamos ir além da ‘cota obrigatória’ e assumir postos de liderança. A nova direção da Femergs foi organizada com representantes de todos os cantos do RS, pessoas capacitadas para lutar pelas demandas dos municipários, que agora serão liderados por duas mulheres. Os desafios são grandes, mas estamos tranquilas, pois temos uma equipe competente e disposta a buscar resultados”, disse a presidente da Femergs.
Ela contou à CSB que o foco de sua gestão será fazer com que o servidor público municipal saia da “invisibilidade” e tenha o devido reconhecimento sobre a importância de seu trabalho para as cidades.
“O servidor público municipal precisa sair da invisibilidade em que foi colocado. Ele é propulsor do desenvolvimento dos municípios, e deve ser reconhecido como tal, este é nosso principal objetivo. Para que isso aconteça, estamos nos preparando com formações e informações que nos levarão até a mesa de negociação, com dados econômicos de cada município que compõe a Femergs”, explicou.
Clarice destacou que tais dados deixam evidente que é sim possível oferecer mais dignidades aos servidores, combatendo o argumento de falta de espaço nos orçamentos.
“É possível sim organizar gastos e garantir que não haja mais tantos servidores com salários básicos inferiores ao mínimo nacional”.
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