Presidente da CSB participa de solenidade em comemoração aos 70 anos da CLT

Antonio Neto esteve em Brasília e defendeu a manutenção e valorização da Consolidação das Leis do Trabalho

Na manhã do dia 15 de maio, foi realizada, no Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, a Sessão Solene em Homenagem aos 70 Anos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A iniciativa é dos deputados Assis Melo (PCdoB-RS), Vicentinho (PT-SP), Valtenir Pereira (PSB-MT) e Wellington Fagundes (PR-MT).

Além dos autores, também participaram da solenidade o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias; o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Antônio José de Barros Levenhagem; representantes da Associação Nacional dos Magistrados; parlamentares; e dirigentes de três centrais sindicais: Antonio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), e representantes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).

No início da sessão, foi exibido um vídeo institucional da CLT, contando a história do documento, a criação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e expondo o crescimento do Brasil ao longo dos anos.

Em seguida, parlamentares discursaram sobre a importância da valorização da CLT. Temas como a valorização da classe trabalhadora, ampliação da renda e do emprego, o avanço dos direitos dos trabalhadores no governo Getúlio Vargas, a legitimidade da cobrança do imposto sindical para o fortalecimento da representação dos trabalhadores, o fator previdenciário e a reforma da CLT foram debatidos. Os participantes se mostraram contrários ao movimento de setores da sociedade, que insistem em alterar a CLT como forma de modernizar as relações de trabalho.

Pela defesa da CLT

Antonio Neto defende a manutenção da CLT como instrumento de luta e conquista dos direitos trabalhistas. “Nada é mais moderno do que combater a desigualdade. Nada é mais arcaico do que a exploração. A CLT representa a segurança do trabalhador e uma carta sagrada para os empresários sérios e modernos”, salienta.

Para o presidente da CSB, o documento também é importante para o movimento sindical. “A CLT serviu de base para todos os avanços que foram conquistados pelos trabalhadores, pois fortaleceu os sindicatos e lhes garantiu estrutura e independência para enfrentar a força do capital”, enfatiza Neto.

Ele ressalta ainda que a homenagem do Brasil aos 70 anos da CTL teve início em 2013 com a com a aprovação da Emenda Constitucional que garantiu direitos aos trabalhadores domésticos, a chamada PEC das domésticas. “É a superação de um dos poucos resquícios que ainda persistiam do regime de exploração. Este deve ser o nosso caminho, este deve ser o nosso rumo”, finaliza o presidente Antonio Neto.

Foto: Luis Macedo_Banco de Imagens da Câmara dos Deputados

Compartilhe:

Leia mais
Lula critica fala de campos neto
Lula critica fala de Campos Neto sobre aumento de salários ser uma "preocupação"
Manifestação contra juros altos 30 de julho
Centrais sindicais farão ato contra juros altos: cada 1% na Selic custa R$ 38 bi ao povo
eduardo leite nova proposta servidores
Governo do RS adia projetos de reestruturação de carreiras de servidores e anuncia mudanças
Grupo de Trabalho estudará impactos da inteligência artificial
Governo cria grupo para estudar impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho
GT do G20 sobre emprego em Fortaleza
CSB em reunião do G20: temas discutidos aqui são colocados em prática pelos sindicatos
adolescentes trabalho escravo colheita batatas cerquilho sp
SP: Operação resgata 13 adolescentes de trabalho escravo em colheita de batatas
sindicam-ba filia-se csb
Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Bahia filia-se à CSB
Parceria Brasil-EUA contra calor extremo trabalhadores
Parceria Brasil-EUA pelos Trabalhadores e OIT debatem ação contra calor extremo
BNDES abre concurso 2024 veja edital
BNDES abre concurso com 150 vagas e salário inicial de R$ 20 mil; acesse edital
pesquisa jornada flexivel trabalho híbrido
Flexibilidade de jornada é prioridade para 30% dos trabalhadores no Brasil