CSB participa da posse de Luiz Marinho no Ministério do Trabalho

O presidente nacional da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Neto, participou da posse do Ministro Luiz Marinho no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta terça-feira (3) em Brasília. O encontro marcou a passagem de cargo do ex-ministro José Carlos Oliveira para o novo chefe da pasta, que assume com a responsabilidade de resgatar o papel do ministério em garantir os direitos dos trabalhadores 

As seis Centrais Sindicais (CSB, CUT, Força Sindical, UGT, CTB e NCST) marcaram presença com os seus presidentes. Para Neto, o evento marcou oficialmente o retorno do diálogo entre governo e trabalhadores.

“Nos últimos anos fomos retirados de Conselhos, nos asfixiaram estruturalmente e não dialogaram com o movimento sindical em nenhuma discussão que atingiu diretamente a classe trabalhadora. Retiraram direitos, dificultaram o acesso à aposentadoria e atacaram nossa organização sem conversar conosco. Esperamos que a posse de Lula e Marinho seja o início de um novo tempo para os trabalhadores brasileiros”, disse Neto.

A defesa da negociação coletiva foi um dos temas centrais do discurso de Luiz Marinho.  

“Este será um Ministério comprometido com a valorização do diálogo social e da negociação coletiva. Compreendemos que as partes interessadas, trabalhadores e empresários, devem ter autonomia para investir em um sistema de relações do trabalho que valorize e incentive a negociação coletiva e a solução voluntária de conflitos”, falou. 

Em seu discurso, o novo ministro reiterou o compromisso com o movimento sindical de fortalecer as entidades e garantir a autonomia dos sindicatos.  

“Negociação coletiva fundada em boas práticas de diálogo social requer sindicatos fortes, com ampla base de representação, com representatividade e capacidade autônoma de se organizar e de se financiar”, disse Marinho. 

No discurso o ex-prefeito de São Bernardo do Campo e novo Ministro do Trabalho e Emprego reiterou o compromisso com a implantação da Convenção 151 para os servidores públicos, a retomada dos conselhos de participação dos trabalhadores e a criação de uma regulamentação trabalhista para os trabalhadores em aplicativos. 

Leia também: Para 56%, reforma trabalhista beneficiou patrões; 77% querem carteira assinada 

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