Índice atingirá cerca de 2 milhões de trabalhadores. Segundo a CSB, apesar da melhora, percentual ainda é insuficiente
Na última quinta-feira, 19 de março, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou o reajuste de 9% no piso salarial do estado. Com isso, a menor faixa salarial ficará em R$ 953,47, e a maior em R$2.432,72.
A vice-presidente da CSB e presidente da Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Maria Barbara da Costa, explica que a expectativa da Central e do movimento sindical não foi atendida tendo em vista que o estudo feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) a perda salarial entre 2014 e 2015 no estado foi de 19%.
“A proposta do governo trazia um índice de 7,5%, mas um acordo feito entre as lideranças das bancadas dos partidos elevou o percentual. Apesar de todos os esforços junto às lideranças, a maioria dos parlamentares considerou que o momento econômico é de recessão. O reajuste atingirá cerca de 2 milhões de trabalhadores do Rio de Janeiro”, explica a dirigente.
A Alerj incluiu no texto ainda seis categorias profissionais que não estavam na lei e reduziu o número de faixas salariais de nove para oito. Uma conquista importante da CSB foi a inclusão das categorias motorista de ambulância, maqueiros, auxiliares de massagista. “Nós cumprimos nossa missão de lutarmos pelos trabalhadores da área da saúde e conseguimos um feito histórico nesse sentido”, afirma Maria Barbara.
O reajuste aprovado foi enviado ao governador Luiz Fernando Pezão (PMDB/RJ), que tem 15 dias úteis para sancionar o texto.