Dra. Vilma Dias listou e esclareceu as principais qualidades de um bom líder sindical ao encerrar primeiro dia de formação política do Congresso estadual em SC
“Liderança Sindical e seus Desafios” é a última palestra do primeiro dia de formação política do Congresso Estadual da CSB no estado de Santa Catarina. Ministrada pela auditora do Ministério do Trabalho Dra. Vilma Dias, a apresentação debateu o papel social dos sindicatos como formador de consciência crítica e agente transformador na atual conjuntura político-econômica brasileira.
Sob o mote de que o caminho, hoje, é ir às ruas para lutar contra os retrocessos nos direitos trabalhistas e previdenciários, Dias afirma que o momento é de retomar o protagonismo do movimento sindical com o objetivo de fortalecer a mobilização dos trabalhadores. De acordo com a auditora, “no Estado Democrático de Direito, é preciso reclamar, é preciso lutar. E os sindicatos é uma instituição fundamental de transformação social”.

Para a doutora e auditora do Ministério do Trabalho, legitimidade, transparência e coerência são ingredientes essenciais para que as mobilizações promovidas pelas lideranças sindicais sejam bem sucedidas. Além disso, disciplina, humildade, respeito, compromisso e paciência são qualidades que os dirigentes sindicais precisam desenvolver para desempenhar uma forte representação de toda a gama de trabalhadores: empregados, não-empregados, filiados e não-filiados.

Durante a apresentação, a palestrante ainda listou as atitudes esperadas de um líder moderno. Saber o que as expectativas da equipe de liderados, entender o perfil de cada colaborador, agir com equilíbrio, ser autêntico, conhecer os obstáculos para planejar, manter a equipe engajada, estar antenado e proporcionar desenvolvimento pessoal fazem parte de uma postura capacitada à liderança, que pode ser inata ou desenvolvida por meio de qualificação.
“Ninguém mais se manterá líder pela doutrina de comandar, mas pela capacidade de envolver e saber usar seus envolvidos, procurando o comprometimento pela consciência do próprio grupo. Os desafios são grandes, mas é nos momentos difíceis que nós crescemos, que evoluímos, que aprendemos mais. O papel dos dirigentes nessa conjuntura é crucial. O momento requer mudança de postura e atitude frente à crise. E o movimento sindical já passou por outras crises e superou. Então, vai superar esta também!”, concluiu Vilma Dias.







