Trabalhadores do ônibus articulado BRT estão há meses sem receber valores devidos que deveriam ser pagos pelo consórcio da obra
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada (STICEP GOIÁS) tem reunião marcada no Ministério Público do Trabalho de Goiânia nesta quinta-feira (17) para tratar da falta de pagamento dos trabalhadores que atuam na obra do ônibus articulado BRT. No encontro também estarão presentes membros da Caixa Econômica Federal, do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU).
O projeto é executado pelo consórcio formado pelas empresas EPC e Wvg. “A obra está paralisada há mais de três meses. Inclusive, o consórcio deixou os empregados ficarem em casa e durante esse período não pagou o salário, há dois meses já vencido”, explicou o diretor do sindicato e vice-presidente da CSB, Luiz Claudio de Barros.
No dia 8 deste mês, o STICEP realizou assembleia com os trabalhadores, apurou os fatos e criou uma comissão para fortalecer a luta pelos direitos trabalhistas. A entidade enviou ofícios ao Ministério Público local, à Superintendência do Ministério do Trabalho de Goiânia e à prefeitura.
Luiz Claudio participou de uma reunião na prefeitura, mas não foi atendido pelo prefeito, e sim pelo secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Fernando Cozzetti Bertoldi de Souza, que informou que há divergência nos preços de itens da obra. “Ele disse que estaria estudando a possibilidade de ver esses ajustes para tentar liberar este pagamento na Caixa Econômica Federal”, afirmou.
Após análises na Caixa e na CGU, o sindicato concluiu que o problema é entre a prefeitura e o consórcio.