Medidas para retomada do crescimento econômico, saúde, educação, infraestrutura e desburocratização foram alguns dos temas listados como proposta de trabalho para o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES)
O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) se reuniu hoje (3), no Salão Oeste do Palácio do Planalto, para a realização da Oficina de Trabalho de Planejamento do próximo ano. Estiveram presentes 51 conselheiros, dos 92 que integram o CDES, representando os segmentos empresarial, laboral e sociedade civil.
O secretário executivo do Conselho, ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, abriu a reunião. Na oportunidade, esclareceu a importância da Oficina e do trabalho que ocorre nos intervalos entre uma reunião plenária e outra. Segundo o ministro, entre um encontro e outro é que ocorre “a fermentação das idéias”.
Coube ao diretor técnico do DIEESE, Clemente Ganz Lucio, apresentar a dinâmica de funcionamento do CDES, principalmente aos novos integrantes – já que neste novo mandato houve cerca de 70% de renovação no colegiado. Ganz Lucio ressaltou a riqueza e a importância do trabalho de construção da Agenda Nacional de Desenvolvimento. “Esse momento serviu para dar novo significado ao trabalho do Conselho. Na ocasião, constatou-se que era preciso deixar de lado as agendas setoriais para fazer um trabalho consistente e relevante para o País”, explicou.
Os conselheiros foram divididos em sete grupos. Debateram à luz do seguinte enunciado: “A partir das questões propostas na avaliação da 44ª Reunião Plenária do CDES, e considerando os critérios de relevância, premência e oportunidade ao momento presente, identifique e justifique os temas prioritários a serem trabalhados pelo CDES ao longo de 2016, hierarquizados por ordem de importância”. Cada um dos grupos formulou e apresentou em planária as sugestões de temas de trabalho para o Conselho.. Houve grande convergência de opiniões em torno da necessidade do CDES debruçar-se sobre a importância de medidas para retomada do crescimento econômico, não descuidando dos ganhos sociais conquistados ao longo da última década.
Educação, saúde, infraestrutura, desburocratização e políticas para o setor produtivo também foram elencados.
Para finalizar, a secretária executiva da Casa Civil da Presidência da República, Eva Maria Cella Dal Chiavon, representando o ministro Jaques Wagner, enfatizou a importância do debate presencial para organizar os dissensos e construir consensos – objetivo último de fóruns participativos como o Conselho.
As sugestões recolhidas na Oficina serão convertidas em um plano de trabalho a ser desenvolvido pelos conselheiros ao longo do ano.
Fonte: CDES