“Nossa proposta é pró-trabalhador, ela traz segurança jurídica”, diz ministro do Trabalho em audiência pública sobre PL 6787

Segundo Ronaldo Nogueira, a intenção do projeto de alteração das leis trabalhistas é que o trabalhador participe das Convenções Coletivas por meio de seus representantes sindicais

Aconteceu na manhã da última quinta-feira (16), na Câmara dos Deputados, em Brasília, a primeira audiência pública sobre o projeto de modernização das Leis trabalhistas enviado pelo governo ao Congresso Nacional por meio do Projeto de Lei (PL) 6.787/16. O Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, falou sobre as oportunidades de trabalho que serão criadas para os brasileiros e da chance de dar aos trabalhadores uma oportunidade de participar da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), por meio de suas representações sindicais, para que, assim, definam a forma mais vantajosa de usufruir seus direitos.

Em sua fala na Comissão Especial da Reforma Trabalhista da Câmara, Nogueira enfatizou que o diálogo é amplo e permanente, e que durante suas visitas às entidades sindicais ficou perceptível que todos estavam com o mesmo objetivo.

“Em viagens pelo Brasil visitei sindicatos de todos os ramos de atividade, federações, confederações, centrais sindicais e confederações de empregadores, ouvi todos e cheguei à conclusão de que falavam da mesma forma. Todos querem geração de empregos, segurança jurídica e trabalho digno”, disse.

Com o projeto baseado em três eixos – consolidar direitos, proporcionar segurança jurídica e criar oportunidades de emprego –, o Ministro, explicou alguns pontos destes três alicerces.

“Nunca esteve e nunca estarão em nossas propostas qualquer medida que venha aumentar jornada de trabalho. Nunca esteve em nossas propostas qualquer medida que venha ameaçar o 13º salário, o direito ao vale-transporte, vale-refeição e descanso semanal remunerado. A segurança jurídica é fundamental para quem contrata e para quem é contratado. Nossa proposta é de dar mais força para a CCT, desde que ela não subtraia direitos. Queremos especificar a forma mais vantajosa para o trabalhador usufruir de um direito. O terceiro eixo é criar oportunidade de trabalho para todos. A proposta regulamenta o contrato por jornada parcial e aprimora mais garantias para o trabalhador no que diz respeito ao trabalho temporário, onde temos capacidade de gerar em torno de 5 milhões de empregos”, falou Nogueira.

“Precisamos unir o Brasil para que todos possamos crescer. Se nos dividirmos, não conseguiremos discutir de forma ampla os problemas que nos divide”, falou Nogueira, destacando a capacidade que o País tem de sair da crise por meio da força de trabalho do trabalhador.

A CSB participou do evento representada por Itamar Revoredo Kunert, secretário de Organização e Mobilização da Central, e por Ernesto Luiz Pereira, assessor parlamentar. O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, e o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Curado Fleury também estiveram na audiência.

 

Compartilhe:

Leia mais
homenagem csb aniversario getulio vargas
Homenagem da CSB ao aniversário de Getúlio Vargas: O Estadista do Povo
sede inss brasília
Governo lança novo programa com gratificação a servidores para reduzir fila do INSS
eleições sindimvet
Sindimvet-SP chama profissionais para eleger nova diretoria do sindicato; vote aqui
plenaria classe trabalhadora
CSB convoca sindicatos para Plenária da Classe Trabalhadora em Brasília
suspensão processos pejotização gilmar mendes
Suspensão de processos sobre pejotização ameaça direito do trabalho no Brasil
reunião NR-1 geral
Governo adia nova regra que responsabiliza empresa sobre saúde mental do trabalhador
cassação glauber braga
O mandato de Glauber Braga e a responsabilidade das centrais sindicais
1o de maio shows sp
1º de Maio em São Paulo terá shows gratuitos com Fernando & Sorocaba e outros; veja agenda!
sindineves gcm
Sindineves denuncia Prefeitura de Ribeirão das Neves (MG) por conduta antissindical
mudança tabela imposto de renda 2025
Governo muda tabela do IR e renova isenção para até dois salários mínimos