CSB acompanha de perto a luta de quatro anos para evitar a pirataria de peixes
Um acordo de cooperação técnica entre Rio Preto da Eva e o município de Itacoatiara, no Amazonas, impede a pesca predatória com fins comerciais na região. O acordo é resultado de uma luta de cerca de quatro anos, que foi acompanhada de perto pelo secretário dos Trabalhadores na Pesca da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Ronildo Nogueira Palmere.
Todo ano, o dirigente faz visitas aos municípios e acompanha de perto as necessidades e melhorias dos pescadores. Em recente visita a Rio Preto da Eva, localizado a 90 quilômetros de Manaus, a capital do estado, pôde acompanhar o otimismo com a recente medida, ver os resultados com o programa de moradia que está em andamento e, ainda, acompanhar a prestação do seguro-defeso, benefício pago aos pescadores durante as épocas da proibição da pesca. O período de defeso no munícipio durou de novembro de 2017 até março deste ano.
Palmere explica que o acordo beneficia 11 comunidades e vai ser muito importante para trazer dinheiro para região por meio do turismo. “Havia muita invasão, jogavam redes enormes e pegavam os peixes. Os órgãos ambientais e o poder público viram que essa situação era prejudicial e houve o acordo. Agora, só se pode pescar ali para a sobrevivência e fazer pesca no estilo “Pesque e Pague”, o que gera turismo e mantém o rio e as espécies, como o Tucunaré, a salvo”.
O método “Pesque e Pague” abre uma frente aos turistas, que sempre devolvem os peixes ao mar depois do esporte. Isso deve gerar renda ao município, que agora conta com fiscalização intensa de órgãos como o Ibama e sem o risco de invasões ou pirataria de peixes.