Aproximadamente 300 trabalhadores se reuniram em frente à prefeitura na última terça-feira (29)
Mototaxistas e taxistas da cidade de Rio Branco (AC) organizaram manifestação, na manhã da última terça-feira (29), em frente ao prédio da prefeitura, no centro da capital acreana. O ato, que começou com uma carreata em frente ao teatro Plácido de Castro, contou com a presença de cerca de 300 profissionais que reivindicam da prefeitura mais fiscalização contra transportes clandestinos de pessoas, realizados com motos e carros.
Segundo o presidente da Federação Interestadual das Regiões Norte e Nordeste em Transporte de Mototaxistas, Motoboys, Moto-frete e Taxistas (Fenordest), Pedro da Silva Mourão, além de carros sem permissão para fazer transporte de pessoas, motofretistas, que deveriam transportar pequenos pacotes, estão transportando passageiros, o que é proibido pela Lei 2057.
Esse fato tem causado prejuízos financeiros para os profissionais e colocado a vida dos passageiros em risco.
“Com os clandestinos, diminuiu entre 30% e 40% a rentabilidade do trabalhador legalizado. Esses clandestinos não têm a mesma credibilidade, eles não passam por cursos de qualificação profissional. Para ser mototaxistas precisa ter carteira de habilitação de categoria A, por no mínimo dois anos, tem que ter no mínimo 21 anos de idade e a moto precisa de diversos aparatos que dão segurança ao usuário”, falou Mourão, que informou que a prefeitura, por meio da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (RBTrans), dispõe de 40 agentes para combater o transporte clandestino.
Ainda segundo Mourão, que também é vice-presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), estima-se que haja atualmente cerca de 300 veículos clandestinos na cidade. Somente no ano de 2016 foram apreendidos mais de 400 veículos que descumpriram a lei.
Em Rio Branco existem mais de 1.120 mototaxistas e 1.200 taxistas regularizados na prefeitura. Caso não haja fiscalização, a Fenordest promete organizar um novo ato, ainda maior.