Central defende a renegociação das dívidas de estados e municípios sem retrocessos nos direitos trabalhistas
Para que o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016 não seja aprovado, a Central dos Sindicatos Brasileiros mobiliza seus dirigentes de todo o Brasil para pedir o apoio dos parlamentares da Câmara dos Deputados na derrubada do PLP. As ações na Casa acontecem hoje (1º) e nos dias 02 e 03. Sob a alegação de renegociar as dívidas dos estados e do Distrito Federal, o Projeto impõe a devastação do serviço público em todos os níveis, com medidas que, entre outras, congelam os salários, impedem a realização de concurso público, aumentam as alíquotas previdenciárias dos servidores de 11% para 14% e promovem privatizações.

Agora, a CSB está mobilizada no Congresso Nacional. Os dirigentes irão para o corpo a corpo com os parlamentares buscar apoio para que os retrocessos trabalhistas propostos pelo Projeto de Lei não sejam aprovados.
Os sindicalistas da CSB também se reuniram com o relator do PLP 257, deputado Espiridião Amin (PP), para pedir que fossem retiradas da proposta todas as medidas que atingem e retiram os direitos dos servidores. A Central dos Sindicatos Brasileiros acredita que seja possível avançar em um projeto que renegocie as dívidas dos estados e municípios sem atacar os direitos dos funcionários públicos e sem retrocessos trabalhistas.
Entre as contrapartidas exigidas pelo PLP 257/2016 para o aumento do prazo de pagamento das dívidas dos entes federados em até 240 meses – 20 anos a mais do que os comumente acordados 360 meses – também estão a suspensão de concursos públicos, a instituição do regime de previdência complementar e a limitação de progressões funcionais. Tudo sancionado e publicado em leis após 180 dias da adesão ao chamado “Plano de Auxílio”.
Confira a galeria de imagens do primeiro dia de mobilização da CSB contra o PLP 257, em Brasília.







