Profissionais de diversas áreas e estudantes participaram nesta sexta-feira (14) da Greve Geral em Juiz de Fora, contra a Reforma da Previdência e os cortes do governo na educação. O grupo se reuniu no Parque Halfeld às 9h e depois saiu em caminhada pela Avenida Rio Branco.
O presidente da Feserp-MG, Cosme Nogueira, também ressaltou que o movimento foi formado por sindicatos de trabalhadores e movimentos sociais com o intuito de barrar a reforma que, para ele, é prejudicial para os trabalhadores. O presidente citou as conversas entre o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e do procurador, Deltan Dallagnol, cujas foram publicas no jornal Intercept Brasil pelo jornalista Glenn Greenwald, e nelas apresentam manobras do atual ministro e do procurador para alterar ordens constitucionais da lei brasileira. Para Cosme, Moro é duro com os trabalhadores mas generoso com os banqueiros.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (Sinserpu-JF), Amarildo Romanazzi, foi um dos coordenadores do evento, mantendo contato com os policiais presentes, com a população e com os manifestantes, mantendo o discurso contra as reformas aplicadas pelo atual governo.
Diversos diretores do Sinserpu-JF estiveram no ato, como Joaquim Tavares, Diretor de Comunicação do Sindicato que fez uma fala conscientizando a população que passava pela rua ou estava parada no trânsito, apontando detalhes da Reforma prejudiciais. Estiveram presentes também, o vice-presidente da entidade, Francisco Carlos (Chiquinho), os diretores Julio Cesar Mendonça, Antônio Carlos de Santana, Vanilson de Oliveira, Tadeu Vieira, Agnaldo Luciana, Ivan Catarina e Irlan Silva, além da diretora, Deise de Medeiros.
Os manifestantes saíram em direção à Avenida Barão do Rio Branco, onde o trânsito foi fechado nas três pistas, Em seguida, o movimento se concentrou na pista lateral da Avenida Rio Branco no sentido do Bairro Manoel Honório, as demais pistas foram liberadas. O grupo seguiu caminhando e com gritos de ordem sobre as pautas principais do protesto.
A população chegou às 12h ao mergulhão, se concentrando no cruzamento entre a Rio Branco e a Rua Barão de Cataguases, com a avenida voltando a ficar interditada nas três pistas, com um grupo de manifestantes também indo em direção à Avenida dos Andradas, que também foi fechada no cruzamento com a Rua Barão de Cataguases. A manifestação acabou às 12:30h, com a dispersão dos cidadãos e a liberação do trânsito.
Fonte: Feserp-MG