FSM e CSB manifestam solidariedade aos trabalhadores ucranianos

Entidades condenam novo governo formado por forças políticas reacionárias e anti-trabalhadores

No dia 04 de março, a Federação Sindical Mundial (FSM) declarou, em carta aberta, apoio aos trabalhadores ucranianos. A entidade afirmou que os recentes acontecimentos no país são atos perigosos, principalmente para a classe trabalhadora local.

A FSM e a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) manifestam solidariedade ao povo ucraniano e repudia novo governo que tomou o poder com o apoio dos imperialistas norte-americanos e seus aliados.

Leia abaixo a íntegra da carta enviada pela FSM:

Declaração da FSM sobre a Ucrânia 

A Federação Sindical Mundial (FSM) informa à classe trabalhadora internacional que os últimos acontecimentos na Ucrânia não são “uma vitória da democracia”, como afirmam hipocritamente a OTAN, a União Europeia, os EUA e seus aliados.

Os recentes acontecimentos na Ucrânia são atos perigosos, principalmente para a classe trabalhadora da Ucrânia, os povos da região e para a paz mundial. Ucrânia é um país rico, com grandes recursos produtores de riqueza. É um país com canais de energias cruciais, um país com uma posição importante no mapa geoestratégico. O novo governo ucraniano, formado por forças políticas reacionárias e anti-trabalhadores, tomou o poder com o apoio dos imperialistas dos Estados Unidos e seus aliados.

O novo governo é um fantoche dos imperialistas, quem o instalou para que promova seus planos geopolíticos e geoestratégicos. Ao mesmo tempo, os acontecimentos na Ucrânia confirmam que as organizações nazistas e neonazistas são instrumentos do sistema capitalista e dos inimigos da classe trabalhadora e dos setores populares. O movimento sindical classista internacional expressa sua solidariedade internacionalista com os trabalhadores que vivem na Ucrânia.

Apoia o direito dos trabalhadores que vivem na Ucrânia de lutar contra a barbárie capitalista e contra os perigos gerados pelas rivalidades entre os EUA – União Europeia e Rússia.

O SECRETARIADO, 4 de março de 2014.

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