Frente parlamentar aprova reivindicações da indústria têxtil e de confecção de SP

O documento que lista as principais reivindicações da indústria têxtil e de confecção do Estado de São Paulo foi aprovado por frente parlamentar, nesta quinta-feira (24), na Assembleia Legislativa. A Central Sindical de Profissionais (CSP), que sempre visou o fortalecimento da indústria brasileira, luta para que as solicitações da categoria sejam atendidas.

A reunião na Assembleia contou com a presença do secretário geral da CSP e presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Guarulhos, Alvaro Egea; do presidente da frente, o deputado Chico Sardelli; do deputado Cauê Macris; dos representantes dos deputados Antonio Mentor e Ary Fossen e de dirigentes das entidades Sinditêxtil/SP, Sinditec, Fiesp e  Sindivestuário.

O  texto, que será entregue ao secretário estadual da Fazenda na próxima terça-feira (29), reúne oito  apontamentos. O principal deles é a prorrogação do benefício da redução de base de cálculo do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) para produtos têxteis e de confecção, que – até o momento – coseguiu reduzir a alíquota em 5%. O decreto termina em dezembro deste ano.

Além disso, o ofício também sugere maior alcance da redução do ICMS, de modo que chegue até o consumidor final. E que o benefício também contemple os ramos de colchões e similares.

O setor têxtil e de confecção emprega diretamente 510 mil pessoas e indiretamente mais de dois milhões de trabalhadores. “No entanto, o acirramento fiscal está retirando os benefícios econômicos da redução do ICMS e ferindo a competitividade do setor industrial, que sofre ainda com a entrada crescente de produtos de diversas procedências e que concedem o crédito integral em suas vendas ao varejo paulista. A produção têxtil caiu 10,29% e a do vestuário 26,15%, em relação ao ano passado. O resultado ruim já se reflete no aumento de desemprego”, afirmou o secretário da CSP.

Para Egea, o documento aprovado “visa recuperar a competitividade da indústria paulista, que ao longo de décadas foi perdendo espaço para outros estados ou para os concorrentes externos. Nosso objetivo é a recuperação da economia do estado e dos empregos”, pontuou.

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