Na última quinta-feira, 24, ocorreu no Rio de Janeiro o Seminário Pelo Futuro do Trabalho, evento organizado pela Confederação Nacional das Indústria (CNI) em parceria com as principais centrais sindicais do Brasil.
Estavam presentes a Central do Sindicatos Brasileiros (CSB), a Central dos Trabalhadores Brasileiros (CTB), a União Geral do Trabalhadores (UGT), a Nova Central (NCST), a Força Sindical e a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
A discussão principal do evento gira em torno da geração de empregos diante das novas tecnologias e da automação. Como preparar os trabalhadores em um mundo que exigirá profissionais cada vez mais qualificados? Como empregar a população quando máquinas começarem a executar as mais variadas tarefas? São perguntas cujas respostas estão sendo buscadas em eventos como o Seminário Pelo Futuro do Trabalho.
Dessa forma, o Museu do Amanhã, sede do encontro, recebeu dois painéis: o primeiro visava discutir as transformações no sistema produtivo, tanto no Brasil quanto no mundo, e os impactos que isso gera aos trabalhadores. Já o segundo debateu sobre a qualificação de profissionais dentro desse contexto de transformações.
O presidente da CSB, Antônio Neto, comentou sobre a importância de se construir um ambiente receptivo para esses novos profissionais. “Nosso futuro está ligado umbilicalmente à nossa tarefa de nos unirmos em defesa da ampliação dos direitos trabalhistas e do desenvolvimento com justiça social. Temos que lutar hoje para construirmos o Brasil que os trabalhadores e trabalhadoras tenham acesso ao saber e a tecnologia”.
Neto também ressaltou a necessidade de reindustrializar o país como uma forma de criação de trabalhos. “Precisamos de uma retomada do diálogo de forma propositiva, que envolva dois eixos: o papel da indústria, para reindustrializarmos o Brasil, e a geração de empregos de qualidade”, finalizou.