Fortaleza: CSB CE comanda a luta no 1º de maio pela previdência social solidária

Francisco Moura, presidente da Seccional, coordenou o ato na capital cearense contra a proposta de reforma de Bolsonaro e Paulo Guedes

 

Dirigentes da CSB e das centrais estiveram em frente ao Espigão da Rui Barbosa, em Fortaleza, para dizer não à reforma da Previdência no 1º de maio das centrais no Ceará. O presidente da Seccional, Francisco Moura, comandou o ato para orientar a população sobre a verdadeira face da PEC 06.

“Estamos aqui para dizer não à reforma da Previdência, que é uma farsa deste governo, dizendo que está cortando privilégios quando na realidade ele está tirando direitos dos trabalhadores, massacrando o povo e tirando do povo o direito à aposentadoria para entregar nossa Previdência aos bancos”, criticou o dirigente.

No Dia do Trabalhador, Moura destacou como o regime de capitalização proposto por Paulo Guedes é nocivo para os brasileiros. “A capitalização vai pegar o nosso dinheiro e jogar na especulação financeira, para que os bancos agiotem com nosso dinheiro”, afirmou.

Segundo o dirigente, o Brasil precisa de “uma previdência social solidária, na qual o trabalhador que contribuir tenha o direito à aposentadoria digna”.

Às pessoas que passavam pelo local do evento, o presidente da Seccional Ceará da CSB lembrou a necessidade de que o Brasil volte a crescer para manter saudável o sistema de Seguridade Social. “Queremos um Brasil com uma economia desenvolvida, pois quanto mais gente trabalhando mais a Previdência arrecada”, argumentou Francisco Moura em referência à economia que o Executivo diz que fará com a reforma.

“Essa história de economizar R$ 1 trilhão com o suor da classe trabalhadora não vamos permitir”, disparou o representante da Central.

Moura emendou seu discurso reforçando que “as ruas são o nosso caminho” e convocando a sociedade a pressionar os parlamentares a votarem contra a PEC.

“Vamos somar forças para uma previdência social solidária para todos. A CSB está firme na defesa da aposentadoria, da Previdência Social e do Brasil”, disse.

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