Reunião foi realizada nesta segunda-feira (5) na Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio
Centrais sindicais, inclusive a CSB, confederações, partidos políticos e entidades que representam diversas categorias profissionais, estudantes e correntes religiosas alinharam estratégias para mobilização em prol das ‘Diretas Já’. O encontro aconteceu nesta segunda-feira (5), no auditório da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), em Brasília.
A reunião começou com uma análise da conjuntura política. Presentes citaram as grandes mobilizações realizadas nas duas últimas semanas, como marcha das centrais no dia 24/05, na Esplanada dos Ministérios, e grandes atos no Rio de Janeiro (28/05) e em São Paulo (04/06) chamados por artistas.
Na avaliação da CSB, apenas as eleições diretas darão legitimidade ao processo político. A Central entende que não é possível continuar com a tramitação das reformas trabalhista e da Previdência na atual conjuntura. “Pesquisas comprovam que cerca de 70% da população rejeita os textos”, afirmou o vice-presidente da CSB, Flávio Werneck.
O deputado do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (Psol) afirmou que o movimento só ganhará força com forte participação popular. “É clara a necessidade de luta pelo ‘Fora Temer’ e pelas ‘Diretas Já’. Isso só acontece se a rua ganhar densidade”, afirmou.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que “o que sairá de uma eleição indireta do Congresso Nacional não será a favor dos trabalhadores, não será a favor do povo brasileiro”.
Após as falas, os presentes aprovaram diversas medidas, como participação massiva na greve geral das centrais no dia 30 deste mês; apoio à Frente Parlamentar Diretas Já, corpo a corpo com governadores e parlamentares e realização de atos locais.
As entidades ainda aprovaram uma nota pública, que será disponibilizada em breve. O grupo adotou o nome “Frente Ampla Nacional pelas Diretas Já”.