Em defesa do abate animal humanitário, diretor da CSB participa de reunião em Belém

2º secretário de Saúde representará o Sindicato dos Veterinários do Pará 

O 2º secretário de Saúde da Central do Sindicatos Brasileiros (CSB), João Alberto Modesto Rodrigues, participará no próximo dia 28 de agosto, às 18h30, na sede do Sindicato dos Médicos do Pará, em Belém, de reunião sobre “Bem-Estar Animal e Exportação do Gado Vivo”

Apesar da participação maciça de ativistas que pregam o fim do consumo de carne na alimentação, o dirigente, que também é presidente do Sindicato dos Médicos Veterinários do Pará (SIMVEPA/PA), vai defender o abate humanitário, com o mínimo de sofrimento para o animal.

“Eu vou defender os médicos veterinários, a saúde e bem-estar animal. Esse evento contará com a participação de ativistas e protetores dos animas, que são completamente contra o abate. Mas nós vivemos em um país agro-exportador, seria utópico e insustentável achar que um dia todos os brasileiros deixarão de consumir carne. Estou indo para defender o que é palpável. Eu sou a favor do abate humanitário, da melhoraria na proteção dos animais e da colocação de mais veterinários para fiscalizar as embarcações para ver se eles não estão em sofrimento”, falou Rodrigues.

Para o membro da Executiva da CSB, o combate também deve vir na luta por melhores leis. “Precisamos de legislações mais severas, precisamos pensar o que nós podemos fazer em termos de legislação e políticas ambientais e sanitárias. Além de melhorar a fiscalização e treinar mais os veterinários, precisamos forçar que os políticos em Brasília aprovem o Projeto de Lei 2015/2007, do bem-estar animal, que aborda em seu texto o abate humanitário”, completou.

Atualmente, um dos grandes problemas do abate está no transporte dos animais da fazenda até o abatedouro. “Esse animal precisa ser colocado em um transporte digno, através de caminhão, aéreo ou navio. Neste transporte, nós vamos lutar para que haja um veterinário acompanhando. Hoje quem acompanha são os peões, e os animais vão, muitas vezes, apertados, sem água e comida”, explicou o dirigente.

“Eu defendo a saúde e dignidade animal, mas não podemos esquecer que o Brasil e o mundo precisam de alimentos de origem animal. Eu entendo e respeito a ideologia dos veganos, mas temos que ponderar e respeitar as diferenças”, finalizou João Alberto Rodrigues.

 

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