Data foi marcada por luta e resistência contra as reformas trabalhista e da Previdência
Durante a realização do 1º de Maio da CSB, dirigentes da Central criticaram os retrocessos nos direitos , propostos pela reforma trabalhista e da Previdência. A celebração do Dia do Trabalhador foi marcada por mensagens contra os dois projetos. A palavra de ordem, segundo os sindicalistas, foi de luta e resistência contra tais ameaças.
Segundo o vice-presidente da CSB, José Avelino Pereira (Chinelo), esse momento de celebração e luta foi muito 

Para João Antonio Nunes, vice-presidente da CSB e do Sindpd, a data “representa os trabalhadores unidos depois da 
De acordo com Antonieta de Faria (Tieta), secretária da Mulher Trabalhadora, diretora do SISIPSEMG e do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), essa é uma reforma contra as mulheres. “Uma
Maria Barbarada Costa, secretária da saúde da Central e presidente da Federação dos Empregados em Estabelecimento de Serviços de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, destacou aimportância da união dos trabalhadores nesse momento crítico, no qual, segunda ela, “a corda estourou para o lado mais fraco”. “Com a terceirização e a pejotização, a reforma trabalhista e a reforma da Previdência, eu posso falar por mim, e posso dizer assim: que bom que já me aposentei. Mas tenho que pensar no jovem e na juventude que está vindo aí. Então acho que o 1º de maio não é só um marco porque as mulheres morreram, mas sim porque estamos num momento muito crítico”.
Segundo Paulo Oliveira, 1º secretário de Organização e Mobilização da Central e presidente do Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e 
Luta e resistência
Maria Abadia, presidente do SISIPSEMG e membro da Direção Nacional da CSB, ressaltou que as reformas vão tirar os direitos e representam um retrocesso para os trabalhadores. “O 1º de maio é uma data para comemorar, mas também para protestar contra essas reformas que estão sendo postas. De todos os pontos propostos pelas reformas, não existe nenhum que beneficie ou que seja favorável aos trabalhadores. Todos estão retirando direitos”.
Carlos Adriano de Lima, dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Itatiba e Região e 1º secretário da Igualdade Racial da CSB, afirmou que o 1º de maio é um dia muito importante, que simboliza resistência, em especial para os brasileiros que estão lutando contra as reformas. “Os pontos mais prejudiciais da reforma trabalhista são os acordos coletivos, que os sindicatos não vão poder participar”.
De acordo com Pedro Petrere, presidente do Sindicato dos Odontologistas do Estado de São Paulo (SOESP) e 1º
Renata Custódio Pereira Cardoso, presidente do Sindicato das Domésticas de Araçatuba e Região (SinDomésticas Araçatuba), conclamou os trabalhadores a se unirem contra os retrocessos trabalhistas. “É muito importante os trabalhadores estarem reunidos no 1º de maio contra as reformas. Uma só pessoa não tem tanta força, junto somos mais fortes para fazer barulho. Na última sexta-feira tivemos a greve, por isso é muito importante estarmos próximos, porque juntos somos mais fortes”.
“Olha eu acho que é de suma importância o 1º de maio, ainda mais porque a CSB está fazendo sozinha. É muito importante não só o momento que estamos passando, que era para ser de comemoração, mas hoje além da comemoração é dia de protesto contra essas reformas e que lesam todos os trabalhadores, como a reforma da Previdência, a trabalhista, e isso é muito ruim para a classe trabalhadora de todos os setores econômicos”, concluiu Igor Tiago Pereira, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Itatiba e Região (SindMetal Itatiba).
Também participaram do ato o deputado Roberto de Lucena (PV/SP) e o procurador do Ministério Público do 

O procurador do Ministério Público do Trabalho, Francisco Gérson ratificou a posição de luta e resistência da classe trabalhadora. “Companheiros, este 1º de maio é mais um dia de luta contra qualquer retrocesso. Sexta-feira foi dado um recado sobre o que é a reforma trabalhista e a previdenciária”.
Leia matéria sobre o ato político e os shows do 1º de Maio da CSB.








