Em Manaus, dirigente da CSB defende a Previdência para o trabalhador rural

Segundo Maria Lucinete de Lima, sem direitos não haverá jovens para trabalhar no campo

A Assembleia Legislativa do Amazonas organizou, na tarde desta segunda-feira (25), mais uma audiência pública para debater a reforma da Previdência proposta pelo governo de Jair Bolsonaro. O encontro, realizado no plenário da Casa, contou com a presença de entidades sindicais, sociais e do economista Inaldo Seixas.

Maria Lucinete de Lima, 1ª secretária do meio Ambiente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), em sua participação, fez duras críticas à reforma e alertou que o futuro do campo pode estar comprometido.

“Não dá para a gente manter um jovem trabalhador do campo sem educação, sem saúde e sem Previdência. Quem é que vai querer ficar no campo para produzir para o povo da cidade sabendo que não vai ter mais direito? ”, questionou a dirigente.

Apesar dos discursos a favor da agricultura familiar, Maria Lucinete está decepcionada com o desrespeito ao trabalhador do campo, além da falta de engajamento dos representantes do povo.

“Todo mundo está dizendo que gosta do trabalhador rural, que bota comida na mesa dele, mas quando a gente vira de costas, a condução é outra. Todo mundo diz que nós temos que preservar, mas nós sempre fomos vistos de costas em todas as discussões que a gente vê”, disse Lucinete, criticando os deputados estaduais que não participaram da assembleia.

“Deputados estaduais que foram eleitos pelo menorzinho que está lá no Juma e outros locais no final do Amazonas e não se encontram nesta Casa, não nos deram respeito. Eles não têm compromisso com o povo do Amazonas”, finalizou a 1ª secretária do Meio Ambiente da CSB.

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