Dilma Rousseff se reunirá com centrais sindicais em Brasília

Presidenta receberá os dirigentes do movimento sindical para debater as pautas emergenciais do Brasil

Na próxima quarta-feira, 26 de junho, a presidenta Dilma Rousseff receberá no Palácio do Planalto, às 9h30, dirigentes das centrais sindicais para ouvir as reivindicações da pauta trabalhistas e debater as principais necessidades do País no campo social e econômico.

Entre os principais temas a serem debatidos com a presidenta estão a redução da jornada de trabalho, o fim do fator previdenciário, a regulamentação da terceirização, a reforma agrária e mais investimentos nos serviços públicos.

O presidente da CSB, Antonio Neto, participará da reunião. Para ele, o movimento sindical precisa de mais atenção por parte do governo. Além disso, é preciso ter cuidado com setores da política que pretendem se apropriar da organização dos protestos das últimas semanas.

“Atualmente existe um movimento nítido da direita de usurpar o comando das manifestações populares que ocorreram no país, que são fruto da insatisfação latente do povo com a falta de respostas concretas das instituições públicas em todos os níveis”, enfatiza.

Na manhã de hoje (25), as centrais sindicais (CSB, CUT, CTB, Força, UGT, CSP/Conlutas, CGTB e NCST) e o MST decidiram organizar atos conjuntos – do movimento sindical e social – no próximo dia 11 de julho para cobrar a implementação da pauta trabalhista.

“Temos agora que canalizar esta energia para que o Brasil avance efetivamente com a redução da jornada, com investimento de 10% do PIB em educação, com a melhoria do sistema de transporte coletivo, da saúde pública, com a regulamentação da terceirização, com o fim do fator previdenciário, entre outros pontos”, conclui Antonio Neto.

Compartilhe:

Leia mais
Antonio Neto e Confederação Trabalhadores Movimentação Mercadorias
CSB e Confederação dos Movimentadores de Mercadorias discutem pautas da categoria
30 por cento brasileiros trabalham mais que jornada máxima
32% dos brasileiros trabalham mais do que jornada máxima de 44 horas semanais
reforma trabalhista 2017 votação câmara
TST: Mudanças da reforma trabalhista de 2017 se aplicam a contratos firmados antes dela
limitar salário minimo aumenta desigualdade
Limitar reajuste do salário mínimo ao arcabouço fiscal pode aumentar desigualdade, diz estudo
origem do 13º salário
13º salário é compensação por tempo de fato trabalhado; entenda por que e conheça origem
4 encontro sindical fespume-es
Federação dos Servidores Municipais do ES (Fespume-ES) realiza 4º Encontro Sindical
aumento emprego entre mulheres
Número de mulheres com carteira assinada aumenta 45% em um ano
nota centrais sindicais contra plano golpista
Nota das centrais sindicais: "União contra o golpismo e pela democracia"
Antonio Neto Sindis
Antonio Neto: Sindicatos devem aproveitar tecnologias e se adaptar para sobreviver
empresa obriga mãe voltar ao trabalho recém-nascido
Empresa é condenada por obrigar mãe a voltar ao trabalho uma semana após dar à luz