CSB defende a manutenção da lei para dar continuidade ao combate às desigualdades sociais
Dilma Rousseff assinou, na terça-feira, 24 de março, Medida Provisória que estende a Política de Valorização do Salário Mínimo até 2019. Pela regra em vigor, o reajuste continuará a ser definido pela inflação do ano anterior mais o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. A Medida foi publicada no Diário Oficial da União.
Na cerimônia, a CSB foi representada pelo vice-presidente da Central e presidente do Sindicato dos Policias Federais (Sindipol/DF), Flávio Werneck; Ernesto Pereira, assessor parlamentar; e por Jogelson Veras, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado (SINTSEP-AL).
Para Flávio Werneck, a assinatura reafirma o compromisso do País com a diminuição das desigualdades sociais. “A valorização do salário representa não só qualidade de vida para os brasileiros, mas crescimento econômico para o Brasil. O efeito é mais importante do aumento do salário pode ser sentindo na renda das mulheres que ganham menos que os homens e muitas vezes recebem apenas o mínimo para sustentar uma família”, afirma.
No discurso da assinatura da MP, a presidenta afirmou que o crescimento econômico não acontecerá com a redução das políticas sociais. “Nós vamos manter todas as políticas sociais. Para fazer isso, eu quero reconhecer que o governo federal vai fazer profundos cortes no seu gasto, vai buscar a ineficiência em todos os ministérios. Nós queremos embolsar o dinheiro? Não. Nós queremos que esse dinheiro seja aquele que vá sustentar os programas sociais”, disse Dilma Rousseff.
De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a política de valorização do salário mínimo proporcionou um ganhou real para os trabalhadores de 72,3% desde 2002.
“O salário mínimo atual tirou milhares de pessoas da linha da pobreza e é um importante elemento de combate à inflação. Nós da CSB entendemos que o mínimo precisa garantir alimentação, saúde, moradia e lazer aos trabalhadores, por isso pressionaremos o governo para que se atinja nos futuros reajustes um valor capaz de suprir as necessidades básicas do povo brasileiro”, disse Flávio Werneck.
Foto: Agência Brasil