Diálogo e organização são prioridades das mulheres trabalhadoras no movimento sindical

Fórum de Mulheres das Centrais Sindicais se reúne para organizar agenda positiva para 2º semestre

O Fórum de Mulheres Trabalhadoras – ES, formado por mulheres que representam o movimento sindical e os movimentos sociais, reuniu no dia 8 de julho cerca de 97 mulheres para debater sobre os desafios da mulher no mercado de trabalho. O encontro faz parte da preparação da mulher trabalhadora para as etapas estadual e nacional da 2º Conferência Nacional de Saúde da Mulher, que acontece em agosto de 2017, em Brasília.

O evento teve quatro eixos temáticos: o papel do Estado no desenvolvimento socioeconômico e ambiental e seus reflexos na vida e na saúde das mulheres; o mundo do trabalho e suas consequências; vulnerabilidade e equidade; políticas públicas para as mulheres e a participação social. No encontro, a Central do Sindicatos Brasileiros foi representada por Priscilla Gomes dos Santos, presidente de Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Brejetuba.

Segundo Priscila, o evento é um meio de empoderar as mulheres e de lutar por equidade de gênero no mercado de trabalho e na sociedade. “Para ter equidade de gênero e lutarmos por uma sociedade mais justa, as mulheres precisam se organizar e dialogar. Estamos em um momento em que os retrocessos trabalhistas e previdenciários atacam diretamente as mulheres, e não podemos permitir, por isso a união e a mobilização de todas as mulheres é fundamental”, disse a dirigente.  No encontro, a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Brejetuba foi indicada a ocupar uma das cinco vagas cedidas pelo Conselho Estadual de Saúde no Fórum.

De acordo com o relatório do Fórum de Mulheres Trabalhadoras – ES, as mulheres no Brasil representam hoje 51,4% da população, isto é, são 103,5 milhões, e destas 37,3% são responsáveis pelo sustento das famílias, vivem mais do que os homens, porém adoecem com mais frequência, segundo dados do IBGE/2011, que revelam a crescente participação das mulheres nos indicadores da economia e no sustento de famílias. No entanto, mais do que isso, a inserção delas no mundo do trabalho é importante para seu crescimento pessoal, emocional, intelectual, social, político e de cidadania.

Fotos: Ricardo Aguiar

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