A partir de hoje (27 de setembro), a Central Sindical de Profissionais (CSP) passa a se chamar Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB). Os representantes das entidades filiadas à central aprovaram a alteração em Assembleia Geral Extraordinária, realizada na cidade de São Paulo, na sede do Sindicato dos Trabalhadores de Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd).
A mudança do nome aconteceu por dois motivos principais. Primeiro, para se distinguir de outra central sindical que ostenta a mesma sigla CSP. E segundo, para reforçar a importância do fortalecimento dos sindicatos.
Desde o início da reestruturação da central, os representantes da CSB se empenham em oferecer uma alternativa para o movimento sindical brasileiro. Uma opção apartidária que tenha os sindicatos e os interesses dos trabalhadores como prioridade.
“Queremos sindicatos fortes. Esta é uma central na qual os sindicatos têm voto e têm presença. Os sindicatos devem ser protagonistas, afinal de contas são eles que formam as federações, as confederações e as centrais. Temos lugar para todos. Essa alteração é para consolidar o que estamos fazendo nesses últimos 10 meses”, afirmou Antonio Neto, presidente da CSB, durante a assembleia.
Para Luiz Sergio da Rosa Lopes, 1º vice-presidente da entidade, o balanço da assembleia foi positivo. “Com o rebatismo, com a nova roupagem, a CSB amplia o universo de representação e reafirma que a base de composição da central são os sindicatos”, avalia.
Além do novo nome, os participantes aprovaram a reforma estatutária, que aproveita o que há de melhor do antigo estatuto da entidade e contempla a nova realidade da CSB. “Vamos manter nossos conceitos e princípios, mas também vamos ter base estatutária para realizar as ações da central, com segurança e legalidade. Esse novo nome veio para ficar. É um nome forte e que determina o que somos”, disse Álvaro Egea, do Sindicato do Vestuário de Guarulhos e Secretário Geral da CSB.
Para José Avelino Pereira, o Chinelo, do Sindicato dos Metalúrgicos de Itatiba, a CSB está no caminho certo e deve avançar ainda mais. “Temos um estatuto moderno. O nome é bonito e uma novidade no país. Vamos à luta para buscar mais filiações”.
“A palavra brasileiro agrega muito valor. Tem muita força para lutarmos por nossas causas. Somos uma central grande e unida. Vamos conseguir mais sindicatos filiados”, frisou Juvenal Pedro Cim do Sindicato em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional do Paraná.
“A central deve representar o Brasil em tudo. A escolha do nome foi muito feliz. Essa marca já pegou. A base da CSB são seus sindicatos e todos são respeitados aqui”, destacou José Roberto Fernandes do Sindicato dos Motoristas de Caieiras e Região.
Rosalino Jesus de Barros do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Região lembrou que os aposentados também representam o crescimento do Brasil. “Na nossa central os trabalhadores aposentados têm voz”.
“Este nome já foi abraçado por nós. Estamos à disposição para lutar. A nossa meta é conseguir mais 70 sindicatos filiados no Pará”, falou Alcidete de Lima do Sindicato dos Portuários do Pará.
Para José Mauro de Souza Ramalho, do Sindicato dos Previdenciários do Rio de Janeiro, é importante ter na sigla da entidade as palavras “sindicatos” e “brasileiros”. “A CSB veio para dar aos sindicatos a liberdade de ação. Essa sigla tem representatividade”.
“A CBS é uma central que nasceu para crescer”, assegurou Sirney Braga do Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio do Rio de Janeiro.
Todos os participantes ainda aprovaram uma moção de apoio ao ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, que vem sendo injustamente caluniado.
Antes do término da assembleia, a CSB registrou 312 entidades sindicais filiadas e outras 34 em processo de validação. Já são 20 as federações cadastradas na central.