CSB participa do 1º Congresso FITMETAL

Vice-presidente da Central foi um dos homenageados no evento por sua luta contra o regime militar

A Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (FITMETAL) organizou entre os dias 30 e 31 de maio o 1º Congresso FITMETAL. O tema do encontro foi “Valorizar o trabalho para avançar o Brasil”. O Congresso apresentou uma análise do setor metalúrgico e a inserção da classe trabalhadora diante da crise do capitalismo. Dirigente sindicais se reuniram, em São Paulo, para defender a valorização do trabalho e o avanço do País. A CSB foi representada por José Avelino Pereira (Chinelo), diretor financeiro  do Sindicato dos Metalúrgicos de Itatiba e Região vice-presidente da Central, e por Antonio Neto, presidente da CSB.

Estiveram presentes no evento 36 entidades sindicais de 9 estados brasileiros: Maranhão, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul, Sergipe, Pernambuco, Amazonas.  “O mais importante da realização desse congresso são os debates sobre a categoria e os objetivos e metas que traçamos para a conquista de melhorias”, afirma Chinelo.

No evento, também foi lembrado o papel fundamental dos metalúrgicos na redemocratização do Brasil durante a ditadura militar (1964-1985). Foram homenageados 15 trabalhadores que representaram a categoria. Entre os condecorados estava José Avelino Pereira, que foi homenageado por sua militância contra o regime militar e pela  luta em defesa dos trabalhadores.  WP_20140530_016

“Tivemos um papel importante na luta contra a ditadura militar, pois o golpe foi contra os trabalhadores e a sociedade civil. Fomos nós, sindicalistas, que mais sofremos  represálias. No dia seguinte ao golpe, sindicatos foram fechados e dirigentes sindicais, presos e punidos. Está homenagem é fundamental para lembrarmos a história e não cometermos os mesmos erros no presente e futuro”, relembra  Chinelo.

IMG_4114Para Antonio Neto,  também é importante ressaltar o que as empresas fizeram naquela época e como elas contribuíram com o governo militar para que a classe trabalhadora fosse massacrada.  “As corporações tiveram uma imensa participação no processo do golpe, com a colaboração e atuação, de certa forma, para funcionar como um apêndice da repressão e punir os trabalhadores, impedir sua organização e destruir a luta do movimento sindical e a ampliação dos direitos. Por essa e tantas outras razões é importante homenagearmos os trabalhadores que dedicaram as suas vidas à causa trabalhista”, ressaltou o presidente da CSB.

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