CSB faz corpo a corpo no Senado pela rejeição da reforma trabalhista

Dirigentes reforçaram a atuação em Brasília para barrar a proposta que visa retirar direitos dos trabalhadores

Após aprovação de requerimento de urgência para a tramitação da reforma trabalhista no Senado, a diretoria operativa da CSB decidiu aumentar ainda mais os esforços para a derrubada do projeto. Ao longo da semana, dirigentes fizeram corpo a corpo no Senado para mostrar aos parlamentares todos os malefícios da matéria.

Nesta terça-feira (4), a operativa entregou ao senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) documento que sintetiza todos os itens que retiram direitos dos trabalhadores, como os regimes intermitente, autônomo e mulheres grávidas em locais insalubres. O congressista disse atuará para que os pontos sejam vetados, embora seu voto seja a favor da reforma.

Já na quarta-feira (5), o grupo teve acesso ao plenário da Casa, onde foi possível conversar com diversos senadores, como Paulo Paim (PT-RS), Roberto Requião (PMDB-PR), Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), Wellington Fagundes (PR-MT), Renan Calheiros (PMDB-AL), José Pimentel (PT-CE) e o deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT).

“Passamos esses últimos dias em intenso contato com os parlamentares. Essa é a hora de nos mobilizarmos contra o fim da CLT e a retirada de direitos que nos foi imposta. Continuaremos firmes pela luta dos direitos dos trabalhadores”, afirmou o presidente da CSB, Antonio Neto.

Atualmente, o PLC 38/2017 está previsto para entrar em análise no plenário do Senado na próxima terça-feira (11/07); a matéria foi aprovada por duas comissões da Casa – as Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) – e rejeitada na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Representantes da CSB permanecem mobilizados em Brasília até quinta-feira (6).

Participam da mobilização e articulações o presidente Antonio Neto; o secretário-geral Alvaro Egea; os vice-presidentes Flávio Werneck, Francisco Moura, Joana Batista Lopes, Dianyeire Dias de Souza e João Alberto Araújo Fernandes; os secretários Cosme Nogueira (Formação Sindical), Juvenal Cim (Finanças), Itamar Kunert e Paulo Oliveira (Organização e Mobilização), Antonieta de Faria (Mulher Trabalhadora), Maria Barbara da Costa (Saúde), Alessandro Rodrigues (Comunicação), Ronildo Nogueira Palmere (Trabalhadores na Pesca), Jorge Antonio Nascimento (Servidores Públicos) e Cezar Amin Pasqualin (Profissionais Liberais).

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