CSB e Centrais sindicais se reúnem com secretariado paulista

Participaram João Octaviano, Secretário de Transporte e Logística e Patricia Ellen, Secretária de desenvolvimento econômico.

As Centrais Sindicais participaram na tarde desta quarta-feira (06) de um encontro virtual com dois secretários do governo do estado de SP.

Patricia Ellen, Secretária de desenvolvimento econômico, declarou que sem o distanciamento social iniciado dia 23 de março o espalhamento do vírus teria provocado 30 mil óbitos a mais.

Patricia também anunciou que desde quarta-feira passada o governo estadual está dialogando com os empresários para construir protocolos de retomada da atividade econômica de acordo com as recomendações da OMS.

As Centrais comunicaram que alguns sindicatos da capital paulista vão percorrer a periferia com seus carros de som neste final de semana. A ação visa incentivar população ficar em casa porque houve um relaxamento geral do isolamento social nos bairros populares e isso poderá agravar o propagação do vírus na população mais vulnerável.

“Não é hora de flexibilizar a quarentena”, diz Álvaro Egea

Representando a CSB, o Secretário-geral, Álvaro Egea, defendeu que o isolamento social tem sido afrouxado, o índice de isolamento social tem sido de 50%, longe do índice ideal de 70% de isolamento social. “Não é hora de flexibilizar a quarentena, pelo contrario é hora de decretar o isolamento radical na cidade de São Paulo e grandes cidades paulistas. Devemos pressionar o governo federal para liberar o auxilio emergencial para os informais e que o Presidente sancione o projeto de lei aprovado pelo Congresso que amplia o referido auxilio para autônomos e demais ocupações.”, defendeu Álvaro.

As Centrais foram unânimes em condenar a flexibilização do isolamento social no estado de SP, lembrando que somente 14 cidades paulistas estão com índices acima de 60% de isolamento social.

A secretária Patricia declarou que o governo tem a ciência como referência para definir o dia D da retomada econômica. É preciso, porém, iniciar o debate com os setores, que precisam definir os protocolos setoriais, são mais de 400 associações que representam os setores.

As Centrais Sindicais vão receber do governo as propostas de protocolos para retorno de alguns setores e vão contribuir com sugestões.

“Esgotamos os recursos para o credito das empresas, precisamos de recursos federais para tampar buraco, houve queda do ICMS e estamos preocupados com a folha de pagamento de folha.”, disse a secretária ao lembrar que na sexta-feira o governo de SP vai definir a estratégia do Plano São Paulo.

“O Governo de SP não tem data para o retorno. A data segura e razoável será construída com base nos dados científicos da área de saúde e aplicaremos esses protocolos.”, declarou João Octaviano.

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