Dirigentes de todo o Brasil se encontraram em Guarulhos para congregar forças e estabelecer o planejamento estratégico da Central
Nos dias 10 e 11 de setembro, a Diretoria Executiva da CSB se reuniu para debater o planejamento estratégico e as ações de organização da Central para manter e ampliar a atuação da Entidade na defesa da classe trabalhadora em nível nacional.
Dirigentes das regionais de todo o Brasil estiveram presentes ao encontro e discutiram os ideais de luta que pautam o trabalho da CSB. Uma das pautas do evento foi o crescimento da entidade, que conta com mais de 500 sindicatos filiados em todo o País. “A CSB é a central que mais cresce atualmente. Os companheiros vêm até nós porque sabem que aqui existe uma central plural, que congrega todos os interesses dos trabalhadores”, explicou o presidente Antonio Neto.
O dirigente ressaltou que a pluralidade da CSB permite unir todas as ideologias focadas nos interesses do povo e dos mais pobres, sem segregar militantes por partido ou ideologia política. “Aqui é a central que dá voz ao trabalhador e a seus dirigentes. Uma entidade apartidária e democrática. Nosso objetivo sempre será o debate de ideias e a luta incessante”, disse o presidente. Neto destacou ainda que a defesa da unicidade sindical e o fortalecimento das entidades sempre serão temas constantes no trabalho da Diretoria.
As lutas da CSB
Para a Central, o futuro do Brasil passa pela defesa do Pré-sal e pelo amplo desenvolvimento da Petrobras como motor propulsor para o progresso do País. Os dirigentes foram unânimes em destacar que o Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado em junho, depende muito do petróleo brasileiro. 75% dos royalties e 50% do fundo social do Pré-Sal serão destinados à educação, o que representa R$ 1,3 trilhão nos próximos 35 anos. “A educação é um dos pilares do crescimento brasileiro. Precisamos defender o futuro que o Pré-sal nos dará”, afirmou Neto.
A Diretoria reiterou a necessidade de trazer à luz dos debates a pauta trabalhista tão amplamente defendida pela Entidade. O fim do fator previdenciário; jornada de 40 horas semanais, sem redução salarial; regulamentação da Convenção 151 da OIT; ratificação da Convenção 158 da Organização; correção da tabela do Imposto de Renda (IR) na fonte; reajuste digno para os aposentados; mais investimentos em saúde, educação, segurança e transporte público de qualidade; redução na taxa de juros; reforma agrária e igualdade de oportunidades entre homens e mulheres são as principais bandeiras de lutas defendidas pela Central junto ao governo.
Sobre os juros, os dirigentes destacaram que o compromisso de reduzir as taxas é a melhor opção para aquecer a economia e evitar que o dinheiro dos brasileiros seja desperdiçado com especulação financeira. Além disso, a Diretoria reiterou que esta política melhora a distribuição de renda e beneficia diretamente os trabalhadores. Para a CSB, é preciso investir mais na indústria, no comércio e na classe operária para o fortalecimento da economia.
O futuro
Sobre a conjuntura e o cenário político atuais, construídos pelo período eleitoral, a Diretoria afirmou que independente do candidato eleito, a Entidade se manterá firme na defesa dos interesses dos trabalhadores e lutará em todas as instâncias para levar a voz do povo ao Congresso e ao Executivo.
“A CSB tem força, visão estratégica, engajamento. O nosso compromisso e a nossa resistência são fundamentais para a luta. Não importa o tamanho dos obstáculos, sempre teremos pernas altas e vigor para superá-los”, disse Neto.
Debate
A reunião da Diretoria Executiva da CSB promoveu um amplo debate entre os dirigentes. A realidade das mulheres, a atuação regional da Central e o trabalho do corpo diretor estiveram na cena principal das discussões. Leia as principais declarações.
“O apoio da CSB nas questões específicas das categorias é essencial para o fortalecimento da luta. Para nós, contabilistas, esse respaldo tem sido fundamental.”
Luiz Sergio Lopes, vice-presidente
“Participei de várias centrais sindicais. A CSB é diferente de todas as outras pelas quais eu passei. Estamos aqui por um projeto.”
José Avelino Pereira (Chinelo), vice-presidente
“Saber que sou uma representante da CSB no Mato Grosso me dá forças para levar o nome da Central por todos os cantos do Estado. Nossa luta só se amplia.”
Diany Dias, vice-presidente
“As atividades de formação promovidas pela CSB são essenciais para a qualificação de seus dirigentes. Os cursos de negociação coletiva para os setores público e privado são essenciais e mostram a força e a preocupação da Central em preparar quem representa os trabalhadores.”
Alvaro Egea, secretário-geral
“É necessário orientar os trabalhadores, e esse trabalho a CSB faz com maestria. Por isso precisamos levar a todos a importância da Petrobras.”
Antonio Jorge, vice-presidente
“Vamos usar a força da CSB para que o governo ouça as nossas reivindicações e transforme nossas lutas em conquistas.”
João Alberto Fernandes, vice-presidente
“Esta diretoria é heroica. Precisamos parabenizar nossos diretores pela força. Cada um de nós contribuiu pra o sucesso coletivo e a abrangência que a Central tem hoje pelo País.”
Cosme Nogueira, diretor
“Somos formadores de opinião e integrantes de um corpo avançado do movimento sindical pelo conhecimento e pela experiência que temos. A CSB nos proporciona isso. Lutaremos pela segurança da democracia.”
Juvenal Cim, diretor
“Estamos aqui por uma convicção ideológica. Por vontade de representar a figura da mulher da CSB, na defesa da igualdade de gênero.”
Antonieta de Faria (Tieta), diretora
“Participaremos de todos os eventos que necessitarem da luta das mulheres. Temos a força da CSB nas mãos e no coração.”
Rita de Nazaré Melo Dias, diretora
“Vamos unir nossas forças para exigir a melhora nos salários dos aposentados. Uma central como a CSB, que valoriza as categorias diferenciadas, jamais fugirá desta luta.”
Itamar Kunert, diretor
“Precisamos trabalhar para avançar ainda mais. Temos de assumir nossa responsabilidade como sindicalistas, para fortalecer a representação dos trabalhadores e mostrar o poder de atuação e de crescimento da CSB.”
José Lucas, diretor
“As mulheres desempenham as mesmas funções dos homens, mas continuam ganhando menos. Vamos usar a força da CSB para mudar este cenário.”
Maria Abadia, diretora