CSB debate com senador Wellington Fagundes reformas da Previdência e trabalhista

Central foi representada por Antonio Wagner Oliveira, integrante da direção nacional, e pela vice-presidente Diany Dias

Lideranças da CSB reuniram-se nesta segunda-feira (11) com o senador Wellington Fagundes (PR-MT) para tratar sobre o cenário político de Mato Grosso, incluindo as reformas da Previdência (PEC 287) e trabalhista (PL 6787/2016). O encontro, que contou com outras entidades, foi realizado na sede do SINDES MT (Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais da Carreira dos Profissionais de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado de Mato Grosso).

De acordo com o diretor jurídico do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig MT), Antonio Wagner de Oliveira, que também integra a direção nacional da CSB, os dirigentes posicionaram-se totalmente contra a reforma da Previdência. “Entendemos que haverá um desmonte da Previdência e não uma reforma como o nome induz. Mostramos que não se combate os privilégios nem os sonegadores, muito menos as aposentadorias parlamentares absurdas e pomposas”, pontuou.

Em resposta, o senador afirmou que é pautado pelo diálogo e que não tomou partido ainda. “Disse que quanto mais dados e números se apresentar, mais fácil fica para os parlamentares se posicionarem, e ainda que tem havido uma pressão muito grande do Executivo sobre os parlamentares, sob a alegação de que, se não for aprovada, o futuro da Previdência é incerto”, contou Oliveira.

Em contrapartida, o dirigente da Central ressaltou que essa é uma fala recorrente há mais de 20 anos e que o ‘terrorismo’ não condiz com a retirada de recursos da Previdência que se permite com a Desvinculação de Receitas da União (DRU).

“Deixamos claro que os trabalhadores estão sendo esclarecidos e que, em se aprovando tal reforma, pode ser o enterro político dos atuais parlamentares federais, pois não mediremos esforços para deixar claro ao conjunto de trabalhadores públicos e privados os direitos que, eventualmente, podem lhes ser usurpados pelo governo com apoio dos deputados e senadores”, disse o diretor.

No tema reforma trabalhista, o ponto mais polêmico foi o fim da contribuição sindical. No entendimento dos presentes, a medida enfraquece as entidades.

A vice-presidente da CSB e presidente do Sindicato Estadual dos Servidores Públicos do Sistema Agrícola Agrário e Pecuário do Estado de Mato Grosso (SINTAP/MT), Diany Dias, também participou da reunião.

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