Central dos Sindicatos Brasileiros

Crise! Produção industrial cai 9,1% em março, resultado é o pior desde a greve dos caminhoneiros

Crise! Produção industrial cai 9,1% em março, resultado é o pior desde a greve dos caminhoneiros

A produção da indústria brasileira recuou 9,1% em março, no primeiro mês de isolamento provocado pela pandemia de covid-19, mostram dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM -PF), divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foi o pior resultado desde maio de 2018 (-11%), quando a paralisação dos caminhoneiros interrompeu linhas de produção pelo país. A leitura ficou abaixo do esperado por consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que previam, pela mediana, queda de 3,7% no período. O intervalo das projeções ia de baixa de 2,4% a 8%.

O resultado de fevereiro foi revisado pelo IBGE, de avanço de 0,5% para alta de 0,7% sobre janeiro, na série ajustada sazonalmente. Naquele mês, setores dependentes de insumos importados da China já mostravam primeiros sinais de impacto da pandemia.

Quando comparado a março de 2019, o setor teve queda de 3,8%, quinto resultado negativo. Para esse base de comparação, analistas esperavam estabilidade do indicador.

No primeiro trimestre, a indústria registrou declínio de 1,7% frente ao mesmo período de 2019. Em 12 meses encerrados em março, a produção industrial recuou 1%.

Entre fevereiro e março, a produção da indústria de bens de consumo duráveis recuou 23,5%, a maior queda das quatro categorias acompanhadas pelo IBGE. Frente ao mesmo mês de 2019, a produção de duráveis diminuiu 9,7%.

Vale notar que, em fevereiro, o setor de eletroeletrônicos já havia sofrido efeitos da pandemia de covid-19 pela falta de insumos importados da China.

Os bens de capital também foram destaque negativo no mês, com redução de 15,2%. Perante a março do ano passado, houve baixa de 3,9%.

Na categoria de bens de consumo semiduráveis e não duráveis, houve recuo de 12% na comparação a fevereiro e de 7,1% no confronto com um ano antes, segundo a pesquisa.

Em relação aos bens intermediários, a pesquisa indicou queda de 3,8% em março e baixa de 1,7% perante mesmo intervalo de 2019. Esses são os itens de maior peso na pesquisa.

A produção industrial brasileira diminuiu 2,6% no primeiro trimestre de 2020, em relação aos três meses anteriores, feito o ajuste sazonal. Essa redução é a maior desde o segundo trimestre de 2018 (2,7%), quando houve a paralisação dos caminhoneiros.

No comparativo com os três primeiros meses de 2019, a indústria apresentou baixa 1,7%. Nesse período, todas as quatro grandes categorias da indústria — bens de capital, intermediários, duráveis, e semi e não duráveis — registraram queda.

Categorias

Entre fevereiro e março, a produção da indústria de bens de consumo duráveis recuou 23,5%, a maior queda das quatro categorias acompanhadas pelo IBGE. Frente ao mesmo mês de 2019, a produção de duráveis diminuiu 9,7%.

Vale notar que, em fevereiro, o setor de eletroeletrônicos já havia sofrido efeitos da pandemia de covid-19 pela falta de insumos importados da China.

Os bens de capital também foram destaque negativo no mês, com redução de 15,2%. Perante a março do ano passado, houve baixa de 3,9%.

Na categoria de bens de consumo semiduráveis e não duráveis, houve recuo de 12% na comparação a fevereiro e de 7,1% no confronto com um ano antes, segundo a pesquisa.

Em relação aos bens intermediários, a pesquisa indicou queda de 3,8% em março e baixa de 1,7% perante mesmo intervalo de 2019. Esses são os itens de maior peso na pesquisa.

Trimestre

A produção industrial brasileira diminuiu 2,6% no primeiro trimestre de 2020, em relação aos três meses anteriores, feito o ajuste sazonal. Essa redução é a maior desde o segundo trimestre de 2018 (2,7%), quando houve a paralisação dos caminhoneiros.

No comparativo com os três primeiros meses de 2019, a indústria apresentou baixa 1,7%. Nesse período, todas as quatro grandes categorias da indústria — bens de capital, intermediários, duráveis, e semi e não duráveis — registraram queda.

Fonte: Valor Econômico