Com barricada de fogo, metalúrgicos param empresa após atraso em acertos

Após o protesto a empresa decidiu que vai pagar as rescisões atrasadas no dia 29 de maio e na mesma data apresentará um novo cronograma para quitar o parcelamento de rescisões já efetuadas

Com direito a barricada de fogo, trabalhadores e ex-funcionários da empresa Ecopads, de Louveira, paralisaram a linha de produção na manhã desta sexta-feira (22). O motivo foi o descumprimento de acordo firmado para o pagamento de rescisão trabalhista de pelo menos 80 funcionários demitidos da empresa.

De acordo com Lúcio Cunha, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Itatiba e Região, que representa os trabalhadores da Ecopads, a empresa fez demissões e ficou de pagar os acertos trabalhistas de forma parcelada. O que não foi cumprido.

Nesta sexta-feira, demitidos e trabalhadores ainda da ativa se juntaram na manifestação. A linha de produção da empresa só entrou em funcionamento após um novo acordo firmado com a direção da Ecopads.

Pelo que ficou combinado, a empresa vai pagar as rescisões atrasadas no dia 29 de maio e na mesma data apresentará um novo cronograma para quitar o parcelamento de rescisões já efetuadas. A Ecopads, que produz peças para o setor automotivo, tem cerca de 300 trabalhadores e, recentemente, demitiu pelo menos 80.

Para evitar que funcionários entrassem na empresa, uma barricada de fogo foi montada na entrada principal. Além de madeira, os manifestantes queimaram pneus. Feito que gerou clima de tensão entre os trabalhadores.

“Os funcionários, em especial os demitidos, ficaram revoltados com o descumprimento do que foi acordado quando a empresa fez as demissões. O sindicato foi informado sobre a manifestação quando ela já estava em andamento. Nossa diretoria foi até a Ecopads e negociou com a empresa essa data para pagamento dos atrasados”, explica o presidente Igor Tiago Pereira.

Durante a negociação com os funcionários da Ecopads, ele também falou em nome da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), entidade à qual o Sindicato dos Metalúrgicos de Itatiba e Região é associado. “A central está acompanhando a situação do emprego em todo o Brasil e demonstrado muita preocupação, em especial neste momento em que o governo federal promove ajuste fiscal que afeta diretamente a classe trabalhadora”, diz Tiago.

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de Itatiba e Região

 

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