Com ajuda de especialista, sindicatos de Uberaba definem contraproposta para impasse no IPSERV

Uma palestra, a cargo do professor Luiz Cláudio Kogut e realizada na manhã desta quarta-feira (28 ), sacramentou a contraproposta dos sindicatos de Uberaba acerca do impasse criado em torno do IPSERV – O Instituto de Previdência dos servidores. Participaram dirigentes dos sindicatos dos Servidores Públicos Municipais (SSPMU), dos Educadores Municipais (SINDEMU) e dos Trabalhadores da Indústria de Purificação e Distribuição de Água e dos Serviços de Esgoto de Uberaba (SINDAE), além de representantes do IPSERV.

Também presente na reunião, o presidente da FESERP-MG, Cosme Nogueira, elogiou a iniciativa conjunta dos três sindicatos. “Apresentar propostas consistentes através de trabalho elaborado por profissional gabaritado eleva o debate”, disse. “Essa união das três entidades que defendem o funcionalismo, na busca de soluções e na contratação de um serviço de qualidade, vai trazer bons resultados”, concordou o presidente do SINDAE, Jasminor Francisco da Costa.

O impasse em torno da alíquota previdenciária vem se arrastando há meses, já que a Administração municipal quer um reajuste na contribuição do funcionalismo ao IPSERV, de 11% para 14% – medida que os sindicatos não concordam -, para resolver o déficit financeiro e atuarial do Instituto. “Os gestores municipais sempre acham que a conta tem que ser dividida com os trabalhadores, mesmo quando esses trabalhadores não têm culpa nenhuma no ocorrido”, protestou o presidente do SINDEMU, Bruno Ferreira da Silva.

A palestra desta quarta-feira foi a conclusão do trabalho da Actuarial Assessoria e Consultoria Atuarial, de Curitiba (PR), contratada para estudar o problema. “Foi feito um diagnóstico, estudos sobre os efeitos da medida e elaborada uma contraproposta sobre a situação previdenciária em Uberaba. Há alternativas para alcançar o equilíbrio financeiro do IPSERV”, observou o palestrante Luiz Cláudio Kogut.

Essa contraproposta, de acordo com o presidente do SSPMU, Luis Carlos dos Santos, mantém a alíquota em 11%, não penalizando o servidor, e em contrapartida cria a paridade na contribuição entre os servidores admitidos antes de 1996 e os que exercem suas funções desde 2003 – ano da Lei que regulamentou o tema. “Estudamos cinco cenários e esse parece o mais apropriado. Nossa sugestão será protocolada na Prefeitura ainda esta semana”, disse o sindicalista.

Fonte: Feserp-MG

Compartilhe:

Leia mais
greve trabalhadores portos estados unidos
Biden apoia greve dos trabalhadores portuários: "empresas devem dividir lucros recordes"
CSB inauguração sala darcy ribeiro puc sp
Com apoio da CSB, sala em homenagem a Darcy Ribeiro é inaugurada na PUC-SP
empregos na industria brasileira 2024
Criação de empregos na indústria cresce 83% em 2024, com 344 mil novos postos de trabalho
diretoria eleita sindpd-sp
Justiça aponta mentiras de militantes da UP e confirma lisura da eleição do Sindpd-SP
Resolução CNJ veta questionamento acordos justiça do trabalho
Resolução do CNJ veda questionamento de acordos homologados pela Justiça do Trabalho
Greve portuários EUA ILA union
Portuários dos EUA entram em greve pela 1ª vez em quase 50 anos e paralisam 36 portos
jovens primeiro emprego dieese
Dieese: jovens querem trabalhar, mas enfrentam precarização e falta de oportunidades
Fachadas ministérios regras recesso fim de ano 2024 servidores federais
Governo define regras do recesso de fim de ano para servidores federais
Desemprego cai e renda cresce no Brasil agosto 2024
Renda média dos trabalhadores cresce 5,1% em um ano e volume total bate recorde
Reforma trabalhista é precarizante
Sete anos depois, reforma trabalhista é reconhecida como precarizante