Central dos Sindicatos Brasileiros

Centrais Sindicais voltam a se reunir com secretários paulistas

Centrais Sindicais voltam a se reunir com secretários paulistas

As Centrais Sindicais tiveram nova reunião com representantes do secretariado paulista. O encontro aconteceu com Patrícia Ellen, Secretária de Desenvolvimento Econômico, e com João Octaviano, Secretário de Transporte e Logística, no último dia 12 de maio. A pauta do encontro foi o chamado Plano São Paulo (trata da retomada da atividade econômica no estado).

Atual cenário e previsões

O Governo Estadual fez previsões com base em estudos e estimou que caso alcance 55% de isolamento social até o dia 31 de maio, haverá 100 mil casos de contaminação e 11 mil mortes apenas no estado de São Paulo.

O secretariado informou que a ocupação de leitos de UTI na Grande São Paulo, está com índices de 90% de ocupação dos leitos de UTI no setor público e 70% no setor privado.

O fim do isolamento social

Os secretários afirmaram que a retomada da atividade econômica será setorial e regionalizada. Quando a ocupação dos leitos de UTI alcançar um índice inferior a 60%.

Protocolos de saída

O Governo estadual entregou para as Centrais os chamados protocolos de saída que serão devolvidos na terça-feira (19/5) com o diagnóstico e opinião das Centrais Sindicais.

Na reunião, o secretário-geral da CSB, Álvaro Egea, destacou a necessidade de capacitação para implantação dos protocolos.

“É preciso valorizar muito a capacitação do pessoal que vai aplicar os protocolos. Desta forma evitamos a volta da contaminação. É importante ressaltar que o vírus não morreu!Após a flexibilização o vírus continuará circulando, precisamos ter muito cuidado para evitar uma nova quarentena.”, ressaltou Álvaro.

 

Segurança do trabalhador

Cabe aos sindicatos indicar como será a segurança do trabalho em cada setor.

Os sindicatos poderão entrar na testagem?

O assunto deverá ser discutido entre as centrais sindicais.

 

Sem CPF não tem CNPJ!

O secretário, João Octaviano fez algumas ponderações ao falar da pandemia.

“Defendo que sem CPF não tem CNPJ, portanto a vida está em 1º lugar. Um CNPJ pode ser recuperado. Sabendo que o CNPJ é que vai pagar o salário do trabalhador”, argumentou Octaviano.