As centrais sindicais se reuniram nesta quarta-feira (1º), para definir quais pautas são prioritárias no processo de recuperação de direitos dos trabalhadores brasileiros, em um encontro na sede da Central dos Sindicatos Brasileiros em São Paulo.
As tratativas buscam chegar a um consenso para ‘fechar’ um documento – assinado por todas as centrais – para ser entregue ao governo federal e, posteriormente, servir de base para eventuais projetos de lei, medidas provisórias e decretos.
O fortalecimento da negociação coletiva, a revisão de alguns itens da Reforma Trabalhista de 2017 e a autorregulação sindical foram alguns dos temas debatidos no encontro das centrais sindicais.
Todos os participantes concordaram que este é o momento de as centrais estarem unidas para fazer avançar pautas urgentes em prol do trabalhador e que é necessário criar mecanismos que garantam o fortalecimento dos sindicatos e os direitos dos trabalhadores, para que não fiquem à mercê da boa vontade de quaisquer governos futuros.
Além da CSB, estiveram presentes no encontro, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Força Sindical, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), a Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas), a Central do Servidor (Pública), a Central da Classe Trabalhadora (Intersindical) e Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora (Intersindical).
As centrais pontuaram que estão realizando debates internos com seus sindicatos, federações e confederações para aprimorar a pauta e garantir que as propostas levadas ao governo reflitam os pensamentos de suas bases.
O documento final será elaborado a partir dos pontos de consenso aos quais os participantes chegaram na reunião desta quarta.
Leia também: Nota das centrais: repúdio ao caso das vinícolas e sua relação com a reforma trabalhista